terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Bíblia, e nós que temos tanto?!


Será que somos capazes de amar a Palavra de Deus igual a essa senhora?

Pelo menos, podemos orar pela igreja perseguida ao redor do mundo e por aqueles que passam a vida inteira desejando ter acesso à Palavra do Senhor.

Saiba mais, acesse:
www.portasabertas.org.br

PRECISO ACREDITAR TAMBÉM

PRECISO ACREDITAR TAMBÉM(?)
Autor: Edson Coelho

Um ano vai, um ano vem
Preciso trabalhar agora
Preciso acreditar também

Eu quero que as crianças cresçam
E continuem o meu labor
Que a paz não seja uma quimera
E a primavera, quero ver em flor
Eu quero dar a minha vida
Na construção do meu país
Eu quero que a minha gente
Cante alegremente uma canção que diz:

Um ano vai, um ano vem
Preciso trabalhar agora
Preciso acreditar também

Eu acredito que o progresso
Usado com inspiração
Simplifica o difícil,
Isso em benefício de toda nação
Se cada um seguir a estrada
Que leva até ao pé da cruz
Havemos de ver nossa terra
Se livrar da guerra em nome de Jesus

Um ano vai, um ano vem
Preciso trabalhar agora
Preciso acreditar também

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

O homem que não se deixou esmagar

Você já pensou em fazer parte de uma família, na qual você não conta? Isso aconteceu com um certo jovem.

Ele era de um país cujo sistema de governo era a monarquia. Em determinado momento, surgiu oportunidade de se escolher um novo rei e o escolhido seria da família desse jovem. Porém, todos os seus irmãos foram apresentados no processo de escolha, menos o mais novo. Onde ele estava? Será que ninguém lembrou de chamá-lo? Ele estava lá no campo, cuidando de ovelhas, brigando com urso, enfrentando leão! Esse filho, o mais novo, não contava para seu pai? Parece que a família não
acreditava que ele tivesse o perfil para sentar em um trono e ostentar uma coroa.
O tempo passa e há uma grande batalha, e o pai pede ao filho caçula para ir ao acampamento do exército levar mantimentos para os irmãos fortes e guerreiros, com perfil real. Porém, quando ele chegou viu que alguém precisava fazer alguma coisa contra o inimigo que todos os dias afrontava a honra de seu povo e a seu Deus. Ele acreditou que podia vencer. Mas seus irmãos foram os primeiros a ridicularizar seu posicionamento. Contudo, ele não "ouviu" as afrontas e expressões de depreciação e derrotou o adversário, libertando o seu povo da derrota iminente.

Como parte das recompensas ao campeão, ele se casa com a filha do rei. Bom, agora parecia que as coisas iriam melhorar para o moço. Afinal, ele fazia parte da família real, era genro do rei! Seu nome passou a ser cantado como aquele que havia vencido milhares de milhares. Quanto engano! Isso despertou o ciúme do rei, seu sogro, que passou a buscar, incansavelmente, oportunidade para matá-lo. Felizmente a mão de Deus estava sobre ele e o rei não pode tirar-lhe a vida.
Numa batalha, seu sogro morre e ele assume o reinado de seu país - lembra? Ele havia sido ungido para isso. Ele, então, na condição de rei tem uma das mais importantes conquista de seu reinado, que é o retorno do símbolo da presença de Deus na vida de sua nação e, consequentemente, um elemento fundamental da vida religiosa e histórico-cultura de seu povo, a Arca da aliança. O, agora, rei ficou tão alegre, tão exultante, que começou a bailar pelas ruas da cidade diante da comitiva que transportava o símbolo sagrado. Afinal, isso significava uma vitória que ficaria para a história, era um marco para o país e para ele pessoalmente. Era, portanto, de se esperar que sua esposa compartilhasse com ele aquele momento de triunfo pessoal, profissional e religioso. Contudo, ela desdenhou da alegria do marido, achou ridículo e vergonhoso a sua expressão de felicidade.

Como se não bastasse esses infortúnios, anos depois, um de seus filhos, começou a desejar sua própria irmã e tramou uma situação em que pudesse manter relações sexuais com ela. Na realidade, ele a estuprou e depois de consumada tal infâmia, teve nojo dela e a expulsou de forma humilhante de sua casa. O outro filho, resolveu tomar em suas mãos a vingança pela honra de sua irmã e, em um banquete de família, matou o irmão estuprador.

Esse mesmo filho vingador, resolveu que queria ser rei no lugar de seu pai e passou a tramar e guerrear contra ele e, é claro, não faltou quem o apoiasse em sua sanha maligna contra seu pai. Como parte de sua ambição passou a manter relações sexuais com as mulheres de seu pai, de uma forma que os súditos ficassem sabendo, o que desmoralizava e humilhava o rei diante da nação.

Em um dos muitos confrontos entre os partidários do pai e os do filho, o capitão do rei persegue e mata o belo filho usurpador. E o rei, em vez de se sentir aliviado, chora a morte do filho "amado".

Bom, a primeira impressão que fica é que, com certeza, esse homem no final de seus dias seria um homem aniquilado emocionalmente, fisicamente e espiritualmente. Que ser humano consegue aguentar tudo isso? Afinal, fora preterido na casa de seu pai, Jessé; seu sogro, o rei Saul, enciumado, tentou, inúmeras vezes, matá-lo. Ele não pode contar nem mesmo com sua esposa. Mical não comemorou com o marido a vitória, não incentivou; pelo contrário, o ridicularizou por sua alegria. Ele tinha esse direito, o direito de pular como uma criança quando ganha o presente de sua vida, mas sua esposa desdenhou de sua conquista! Ele teve um filho estuprador, Aminon; outro vingador e assassino, Absalão, e uma filha, Tamar, estuprada e escorraçada por seu irmão. Seu belo filho Absalão tentou tirar a coroa e sua cabeça e que não o respeito como homem nem as suas mulheres, além de ter matado seu próprio irmão.

O jovem, o filho, o irmão, o genro, o marido, o pai, o rei, o homem Davi foi atingido, ao longo de sua vida, em pontos vitais da história e da constituição de um ser humano.
Porém, ele termina seus dias, a pesar de tudo, honrado e triunfante. Sua alma estava sarada e seu espírito vivo para Deus! O segredo desse homem singular é retratado no Salmo 34:
Bendirei o SENHOR em todo o tempo, o seu louvor estará sempre nos meus lábios.
Clamam os justos, e o SENHOR os escuta e os livra de todas as suas tribulações.

Perto está o SENHOR dos que têm o coração quebrantado e salva os de espírito oprimido.

Muitas são as aflições do justo, mas o SENHOR de todas o livra (Sl 34.1,17-19).O Senhor estava perto de Davi. Ele era um adorador e tinha atitude de adorador. De seus lábios não saiam palavras de maldição, e sim de louvor, mesmo quando passava pelo vale de sombra e morte. Seu coração era um coração quebrantado, pronto a se arrepender todas as vezes que pecou contra Deus. Quando quiseram lhe apedrejar, em vez de maldizer e revidar, como muitas vezes fazemos, ele diz: Isso é permissão de Deus! O coração do rei Davi estava seguro, sabendo que o Senhor livra o justo de todas as suas aflições.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Rose Correia: Uma longa "Caminhada"

Unimos nossas vozes em gratidão ao Senhor, juntamente com Rose Correia, pelo lançamento de seu primeiro Cd, que tem o significativo título: "Caminhada". O evento aconteceu no dia 15 de novembro. Esse momento de ações de graças e dedicação aconteceu no Templo da Assembléia de Deus, Bairro da Penha - Vitória (ES), onde ela congrega, e é pastoreada pelo Pr. Joziel Azevedo, já há alguns anos.






Nesse dia, muitos cantores capixabas compareceram para celebrar juntos por essa vitória. O preletor foi o Pr. Reginaldo Loureiro, que também é vereador na cidade de Vila Velha (ES) e ministrou a Palavra na unção do Senhor.

A gratidão foi a tônica do culto, pois evidenciou a misericórdia de Deus sobre a vida de Rose. Ainda criança os revezes começaram em sua vida. Até aos quatro anos de idade ela não falava, e sua mão chegou a pensar que ela seria muda. Ainda criança, um inseto entrou em seu ouvido, fazendo-a sofrer até a adolescência. Com a chegada à juventude, ela começou a sofrer terríveis dores de cabeça. Ao buscar o recurso na medicina, um câncer foi diagnosticado em seu cérebro. Porém, o plano de Deus para Rose não era de morte, mas, sim, de vida. Participando de um culto em uma igreja Assembléia de Deus em que a glória de Deus estava presente, o servo de Deus, Pr. Antônio de Paula orou por ela e o Senhor a curou! Aleluia.

Hoje, Rose louva ao Senhor, pelos grandes feitos do Senhor em sua vida.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Jesus, a água viva!






























Jesus disse: "Eu sou a água da vida, quem tem sede, venha a mim e beba!".

Esse é um dos convites mais preciosos nos dias atuais, os quias podemos chamar de dias de sequidão. São dias áridos, tanto no que concerne a vida espiritual, quanto nos relacionamentos humanos.

É como se vivêssemos a racionar amor, carinho, demonstrações de afeto; comunhão com Deus, serviço cristão... É como se raciocinássemos assim: quantos minutos de oração vale um carro novo? Quantas vezes eu preciso ir à igreja para que Deus faça meu marido me amar mais? Ou então, quantos jejuns são necessários para que eu alcance a cura do meu filho?

Porém, Jesus não é como nós, mesquinhos negociadores. Ele também não negocia os princípios que estabeleceu. Antes de tudo, o Senhor Jesus diz a mim e a você: "Eu sou a água viva", vem, bebe, mata a tua sede. Vem! Entrega-te sem reservas ao meu amor.

No final dessa história, há um céu te esperando, há um banquete preparado, em cuja mesa há um lugar reservado para ti!




VIVA JESUS, A ÁGUA VIVA E GRATÚITA!

domingo, 12 de outubro de 2008

Setembro chegou, se foi e eu louvo ao Senhor!

Esta postagem ainda não está completa. Muitas outras imagens e informações virão.
Os dia que antecedem um congresso feminino são sempre de muito trabalho e de muito pedidos aos Senhor para que tudo seja do seu agrado. Hoje, 12 de outubro, posso dizer como o profeta e juiz Samuel: "Até aqui nos ajudou o Senhor".


domingo, 5 de outubro de 2008

Obrigada, Senhor!


Somos pródigos em pedir. No mínimo, precisamos agradecer, e é isso que faço neste momento. Desejo expressar ao Senhor minha gratidão pela reeleição do amado irmão Esmale Almeida como vereador de Vitória, a bela capital do Espírito Santo.


Foi a coroação de uma caminhada digna, ética, honrosa e compretida com o nome do Senhor Jesus. Foram 6.677 votos, que o conduziram a ser reeleito em primeiro lugar.


A vitória de Esmael é antes de tudo a vitória de Deus, porque, em seu mandato, seu nome esteve atrelado ao nosso de Jesus. Ele não foi o vereador dos evagélicos. Foi um evangélico/vereador a serviço da sociedade vitoriense.


Esse/este é o verdadeiro papel de um cristão na política. Ser luz onde as trevas dominam; ser cidade edificada sobre o monte, onde muitas coisas se fazem nos porões. Tem que ser um legislador/cuidador a serviço da parcela da população que precisa ser cuidada. Tem que ser aquele que luta pelo direito do pobre, do órfão, da viúva, dos enfermos. Não pode se calar enquanto os doentes de nossas cidades não tiverem garantido o direito a um leito de hospital para sofrer com o mínimo de dignidade o seu infortúnio. Não pode ser acomodar enquanto milhares de estudantes chegam ao ensino-médio como analfabetos funcionais.


Que o Senhor ajude a todos os nossos irmãos eleitos em todos os municípios brasileiros a levanterem a bandeira da justiça em nossa nação.


Aproveito para parabenizar o nosso amado prefeito João Coser por sua reeleição com 65% dos votos de Vitória.


6 Acaso não é este o jejum que escolhi? que soltes as ligaduras da impiedade, que desfaças as ataduras do jugo? e que deixes ir livres os oprimidos, e despedaces todo jugo?

7 Porventura não é também que repartas o teu pão com o faminto, e recolhas em casa os pobres desamparados? que vendo o nu, o cubras, e não te escondas da tua carne?

8 Então romperá a tua luz como a alva, e a tua cura apressadamente brotará. e a tua justiça irá adiante de ti; e a glória do Senhor será a tua retaguarda.

9 Então clamarás, e o Senhor te responderá; gritarás, e ele dirá: Eis-me aqui. Se tirares do meio de ti o jugo, o estender do dedo, e o falar iniquamente;

10 e se abrires a tua alma ao faminto, e fartares o aflito; então a tua luz nascerá nas trevas, e a tua escuridão será como o meio dia.

11 O Senhor te guiará continuamente, e te fartará até em lugares áridos, e fortificará os teus ossos; serás como um jardim regado, e como um manancial, cujas águas nunca falham (Is 58).

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Por que pedir perdão dói tanto?


Eu sempre observei na atitude de muitos adultos, uma incrível dificuldade de perdir perdão ou mesmo um simples: desculpe-me.

Onde está o problema? Ao gosto dos aficcionados por números e estatísticas, perdão tem apenas seis letras. Por que seis letras ameçam tanto? Por que parecem causar terror como se fossem um conjunto de letras proibidas ou evocassem códigos secretos?

Claro, "p - e - r - d - ã - o" não é apenas um conjunto de letras. Essa palavra evoca a graça que emana do Calvário. É um códico, mas não secreto. É a manifestação do AMOR revelado de Deus em João 3.16: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna". É isso!!!

O diabo odeia a palavra perdão porque ela é uma das armas de Deus contra os seus intentos. Quando o homem se arrepende e alcança o perdão de Deus, o inferno perde mais um e os céus ganham. Quando Deus perdoa alguém, o inimigo perde seu poder sobre essa pessoa!

Agora, o que vem me causando espanto, é ver uma criança reagir diante de um educador que lhe diz: "você só participa da aula se pedir desculpas" e a "doce" criança, aos gritos, responde: "NUNCA, NUNCA, NUNCA!". Uma criança nunca pedir desculpas? Meu Deus! Eles são tão novos para ter rancor; são tão pequenos para abrigar tanto ódio; viveram tão pouco para já dizer NUNCA!

O fato é que desde muito novos, satanás tentar macular a alma de um ser humano com o sentimento de dureza, de arpereza, de ódio, de rancor, de aversão ao outro, porque, assim, fica mais fácil dominá-los mais tarde. Porém, o sangue que Jesus derramou no Calvário é suficientemente poderoso para limpar e sarar toda marca que o amor de Deus não fez.

VIVA A DÁDIVA DO PERDÃO!

VOCÊ JÁ PERDOOU HOJE?

JÁ PEDIU PERDÃO HOJE?

NÃO DEIXE O SOL SE PÔR SOBRE TUA IRA!

sábado, 6 de setembro de 2008

UFADES: Vem aí o IX Congresso Estadual

"Mas graças a Deus que sempre nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo" (1 Co 15.57). Sempre nos dá a vitória. Essa expressão do apóstolo Paulo nos dá compreender um pouco dimensão do Deus. Ele não está limitado a circunstâncias e pode impede o de agir quando se determina a tal.

É nessa confiança que estamos nos aproximando do:

IX Congresso da União Feminina das Assembléias de Deus no Espírito Santo.
Cremo que o nosso Deus nos reserva dias nos quais irá agir de forma extraordinária.

O tema do Congresso é:

"Terra, ô terra ouve a voz do Senhor" (Jr 22.29).

Esse tema, creio, vem como uma mensagem, como o soar da trombeta de Deus a um mundo que deseperadamente precisa de Jesus, mas que, ao mesmo tempo, reluta em atender o chamamento do Salvador.

O evento ocorrerá nos dias 26 e 27 de setembro, no templo da Igreja Assembléia de Deus no Aribiri, Vila Velha, pastoreada pelo Pr. Kemuel Sotero Pinheiro, que sempre nos recebe com amor fraternal.

Os cultos serão realizados às 19h, tendo como preletora a Missionária Samira Santos, de Natal (RN). No dia 27 (sábado) ocorrerão duas plenárias durante o dia: 9h e 14h., que terão como preletoras as irmãs Betânia e Brígida Borgh, ambas do Espírito Santo.
Nos louvores participarão: Andréia Fontes (RJ), Daniel e Samuel (GO), o Conjunto União e cantores Capixabas.





ORE, DIVULGUE E TRABALHE POR ESSE EVENTO.
EVANGELIZE!


PRECISAMOS GANHAR ALMAS PARA CRISTO!




domingo, 10 de agosto de 2008

UFADES Regional Vitória: 10 anos

A UFADES - União Feminina das Assembleías de Deus no Espírito Santo - realizou, no dia 1 de agosto de 2008, mais um Encontro Regional da cidade de Vitória. Foi um momento maravilhoso, marcado pela presença do Senhor Jesus.

O Encontro ocorreu no templo da Assembléia de Deus Ministério Vida, no Bairro da Penha, liderada pelo Pr. Joziel Azevedo. A Palavra de Deus foi ministrada pela Missionária Iolanda Silva, que desenvolveu o tema: "Mulheres refletindo como espelhon a glória do Senhor".

Estivera presentes: a presidente da UFADES, irmã Nilce Gomes de Moura; a terceira vive-presidente, Conceição Silva; as diretoras das Regionais de Viana e Cariacica, Marta Theodoro e Rosâgela Bonfim, várias coordenadoras regionais e diversas líderes de ministérios feminios. A igreja foi tomada por mulhres de várias igrejas da Grande Vitória.

Os trabalhos foram dirigidos pelas Diretoras da Regional Vitória, Madalena Teixeira e Siane Matta.




O louvor congregacional foi ministrado pelo Ministério de louvor Vida, da Igreja local. O Conjunto União, da UFADES, louvou ao Senhor com três hinos, com o estusiasmo próprio das mulheres assembleianas. Também adoraram a Deus, com suas canções, as cantoras Rosy Correia e Sônia.



Para mim, Marta Azevedo, foi uma alegria recepcionar minhas companheiras de caminhada na UFADES em minha igreja. Afinal, há mais de dez anos empreendemos esforços, juntas, no Reino de Deus.

Ao Senhor, meu Deus, minha gratidão por tudo quanto fez em nós, por nós e por meio de nós nesses 10 anos!

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Tempo, tempo, tempo... Para quê?

Uma das coisas que mais preciso, hoje, é de tempo. Tempo para ter tempo para tantas coisas importantes... E aí, na hora que nos falta espaço na agenda, é possível avaliar quantas vezes já deixamos de realizar coisas impotantes quando tinhamos disponibilidade para tal. Por exemplo: visitar amigos, enviar um e-mail para alguém, passear com o cônjuge e, mais impotante, ficar a sós com Deus para lhe ouvir a voz, para se deixar orientar, para se deixar abençoar por sua Santa e Maravilhosa Presença!

Houve um período em minha juventude no qual eu corria muito. Sempre voltada para o trabalho do Senhor, para coisas construtivas. Eu era coordenadora do Departamento de Senhoras e Crianças da Sociedade Bíblica do Brasil (SBB) para o Estado do Espírito Santo, função que assumi aos dezessete anos. Um dia, ness época, meu pai, Pr. Oséas Lopes, com seu jeito peculiar, me olhou nos olhos e disse: "Minha filha, trabalhe menos para Deus, mas dê mais tempo para Deus". Ora, dar tempo para Deus não era, exatamente o que eu fazia? Porém, ele não estava me falando sobre "ativismo cristão". Ele estava me dizendo que eu precisava parar de "fazer tanto" para ter tempo de comunhão com o meu Senhor, para me alimentar da origente, o Criador. Quando nos distanciamos dEle, nós nos descaracterizamos como humanos, como cristãos, como cônjuges, como amigos, pois do Senhor vem toda boa dádiva e todo dom perfeito!

Nos dias atuais é muito fácil sermos logrados em nossas prioridades pelas coisas mais banais. É um programa idiota na televisão, é ouvir alguém contando uma piada sem graça e a gente, para ser "agradável", dá um sorriso sem graça. Quanto tempo perdido...

Nesse momento, eu me lembro do hino de número trinta e seis da Harpa Cristã, que diz: "Passarinhos, pelas flores querem me encantar. São vãos terrestre explendores, pois contemplo meu lar". Nós só conseguimos nos desvencilhar das armadilhas atrativas deste mundo vão se conseguimos visualizar algo além dele. Se conseguimos avistar nosso verdadeiro lar, o céu de Deus!

"Jesus me deu a sua promessa, me vem buscar. Meu coração está com pressa eu quero já voar".

Pense nisso!

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Mulheres aos pés do Mestre 5, inesquicível!

Apesar de tantos dias transcorridos, vale a pena postar as imagens do retiro: Mulheres aos pés do Mestre 5 (jul/2008), promovido pela União Feminina da Assembléia de Deus em Laranjeira, Serra/ES., liderada pelo Pr. Elson e pela amada Sara.

Foram momentos gloriosos aos pés de nosso Salvador, Jesus Cristo, que ressalto em imagens.
O tema foi: "Mulheres segundo o coração de Deus". Partinco da análise da vida de Davi e chegando a Maria, que foi escolhida para gestar a Jesus CristoO quebrantamento diante do Deus altíssimo foi uma das marcas desse retiro.
Após a palestra e a adoração ao Senhor no sábado a noite (dia 12 de julho de 200), não deu vontade de ir embora tomar o chá, ou participar do "Soletranto" ou mesmo ir para a cama quentinha, apesar do frio. Muitas queridas ficaram no nosso cenáculo derramando, ainda mais, o coração na presença do Senhor.

Outra marca foi o carinho, o afeto, o bem-querer com "cheiro de coisa boa". Mulheres que ousam retirar as estacas de "proteção", que na realidade, promovem isolamento e preconceito. Isso tudo depois de estudarmos sobre os "Vasos de Acolhimento", "Vasos de Oportunidade", baseado na vida de Barnabé, o José da consolação.

Meus parabéns a esquipe organizadora.

A Deus seja a honra e a glória para todo o sempre.



terça-feira, 22 de julho de 2008

Memórias que Promovem Esperança

A imagens que ilustram esta mensagem são das comemorações do Jubileu de Prata da inauguração do Templo da Assembléia de Deus em Goiabeiras, Vitória/ES, construída por meu pai, de saudisa memória, Pr. Oséas Lopes da Silva.

Tive a honra de minstrar a palavra de Deus no primeiro dia (17/07/2008), sobre o tema: "Memórias que promovem esperança". O Pastor e amigo Samuel Câmara e sua esposa, Rebekah Câmara participara do segundo dia. Ele pregou a Palavra do Senhor sobre o tema: "Houve um homem chamado por Deus, cujo nome era João". Nos louvores participaram: Marcelo Santos (RJ) e Raquel Silva (SP). Também estiveram presentes os amigos vereador Esmael e sua esposa Isabel.

O texto abaixo foi inspirado na mensagem que ministrei nesse evento.


A nossa vida é constituída de memórias das situações vividas, sejam boas ou más. Essas realidades, de alguma forma, além de nos constituir enquanto sujeitos de caráter, regem as nossas vidas, o que somos, a forma como pensamos, como reagimos frente ao mundo, como nos relacionamos com as pessoas... A Bíblia diz que: “O homem bom do seu bom tesouro tira boas coisas e homem mal do seu mau tesouro tira más coisas” (Mt 12.35). Isso implica dizer que o que vai de fato nortear o nosso “ser” é a decisão sobre o que guardamos como preciosos: o que guardamos como tesouro são as coisas que nos dão esperança ou aquelas que nos destrói?

Jeremias, em suas Lamentações, do versículo primeiro ao vigésimo enumera palavras que retratam seu dissabor, observe:

Aflição, furor, trevas, revirar, contra mim, envelhecer, ossos quebrados, trincheiras contra mim, fel, trabalho, lugares tenebrosos, mortos, agravou, grilhões, grito, socorro, exclui, caminhos fechado, caminhos com pedras, veredas tortuosas, emboscada, esconderijos, caminhos desviados, desolado, armou o seu arco, alvo à flecha, flechas nos rins, objeto de escárnio, amarguras, absinto, dentes quebrados, cinza, paz distante, pereceu a minha força, sem esperança, esqueci-me do que seja a felicidade.
Ufa! Após esse rosário de motivos para desistir da vida, o profeta toma uma decisão: é como se ele dissesse, lamentar os maus momentos não me acrescenta nada, eu preciso mudar o foco das minhas memórias. Então, como que num brado ele diz: “Quero trazer à memória o que me pode dar esperança” (Lm 3.21). Seu discurso muda, e sua boca se torna doce ao proclamar: “A benignidade do Senhor jamais acaba, as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade. A minha porção é o Senhor, diz a minha alma; portanto esperarei nele. Bom é o Senhor para os que esperam por ele, para a alma que o busca. Bom é ter esperança, e aguardar em silêncio a salvação do Senhor” (Lm 3.22-26).
Ah! Quanta diferença faz voltar o olhar para frente, para cima. Nessa hora o bom tesouro começa a exalar bom perfume. O rosto muda, os braços se tornam fortes e os pés andam ligeiro. A depressão não chega, o stress vai embora, o coração sossega, a pressão arterial normaliza, o estômago faz boa digestão... Bom é ter esperança! Humm! Jeremias aprendeu, sentiu o gosto de coisa boa ao reviver boas memórias. Quando novamente o momento mau chegou, ele diz: “Águas correram sobre a minha cabeça; eu disse: Estou cortado” (v 54), mas no mesmo instante ele invoca o nome do Senhor, mesmo na masmorra onde se encontrava, e ele diz: “Ouviste a minha voz; não escondas o teu ouvido ao meu suspiro, ao meu clamor. Tu te aproximaste no dia em que te invoquei; disseste: Não temas” (vs. 56-57).
Quando nos alimentamos das “boas memórias” nos tornamos fortalecidos e deixamos de ser vulneráveis ao ataque do mal.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

João, o teimoso

Ao reler a resposta de minha amiga Gedália a um recado que lhe enviei pelo orkut, lembrei-me da figura do João Teimoso, imagem que tenho em minha memória desde a infância.
É impressionante que depois de tantos anos ela ainda esteja tão viva para mim. Acredito que tenha sido pela teimosia daquele boneco de plástico inflado, em cuja base havia um peso que anulava toda força contra o seu equilíbrio.
Toda tentativa de prostar o João é inútil, porque quanto maior for a pressão para levá-lo ao chão maior é a velocidade com que ele se levanta.
O João não tem pernas,
João não possui braços,
João não consegue gritar,
João não tem condição de se mover sozinho.
Alguns até o chamam de bobo. Porém, João se movimenta em função das pressões que sofre. Assim, a força que é depreendida para o tirar de sua posição é tudo o que ele precisa para se movimentar em direção ao objetivo que lhe deu causa:
FICAR DE PÉ APESAR DAS PRESSÕES.
Não somos nós assim? Bravos, teimosos! Não no sentido de desobedientes, mas de obedientes independentes de circunstâncias. Teimosos contra qualquer força que nos queira destruir.

Lembro-me ainda de Moisés que caminhava como quem vê aquele que é invisível. A invisibilidade de Deus é apenas para aqueles que não têm comunhão com Ele. Para os íntimos, Deus é totalmente visível e dá a conhecer aos seus amigos os segredos de seu santo e amado coração.

domingo, 15 de junho de 2008

Com Deus é preciso ir além II

ROMANOS, capítulo 12:

9 O amor seja sem hipocrisia. Detestai o mal, apegando-vos ao bem. 12 - 10 Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros.

14 abençoai os que vos perseguem, abençoai e não amaldiçoeis.

17 Não torneis a ninguém mal por mal; esforçai-vos por fazer o bem perante todos os homens;

18 se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens;

19 não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira; porque está escrito: A mim me pertence a vingança; eu é que retribuirei, diz o Senhor.

20 Pelo contrário, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas vivas sobre a sua cabeça.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Com Deus é preciso ir além

Ser filho de Deus é ir além da mesquinharia e mediocridade humana. É preciso ir além de nossas previsibilidades, dos nossos espaços de controle.

Queremos amar e ser amados. Ora, dar amor a quem nos ama é fácil. Dentro de nossos espaços de controle, queremos acolher quem nos acolhe, e isso é fácil. Com nossa capacidade de prever situações para controlar resultados, tal como um alquimista, queremos investir em relacionamentos do quais nos possa advir algo em troca, e isso também é fácil. Porém, a proposta de Jesus para seus seguidores é de tirar qualquer um do "sério", do equilíbrio. Ele diz: para ser meu seguidor você vai ter quer ir além do exterior, você vai ter que me mostrar algo além das máscaras de boa-vontade, dos gestos performáticos de amor. Isso implica em (Mt 5.44):


Amar o teu inimigo
e
Orar por quem te persegue e busca o teu mal.
Você já se imaginou orando por quem te persegue em vez de pedir que a justiça divina caia na forma de uma espada sobre a cabeço do teu inimigo? Pois é essa mesmo a proposta de Jesus.
Isso me faz lembrar do momento que Jesus se dirigia a Jerusalém e ao passar por uma aldeia de samaritanos, seus discípulos procuraram hospedagem e, devido a velha rixa entre judeus e samaritanos, não foram acolhidos. Diante de tal rejeição, indignados, Tiago e João, se prontificaram a pedir fogo do céus sobre os "maldosos" samaritanos. E a respota de Jesus foi coerente com sua proposta de uma vida além do amor aparente e conveniente: "[...] Vós não sabeis de que espírito sois. Pois o Filho do Homem não veio para destruir as vidas dos homens, mas para salvá-las [...]" (Lc 9.55-56).
O que Jesus lhes disse é que o espírito do olho por olho, dente por dente, próprio da lei de Hamurabi, não coadunava com a proposta de orar pelos persguidores. Ele não vei destruir, mas contruir dentro de nós um Reino onde a vingança não tem guarida, onde o amor não é fingido, onde a paz independe de circunstâncias.
Portanto, para ser filho de Deus, precisamos estar dispostos a ir além.

“para que vos torneis filhos do vosso Pai celeste [é preciso amar a todos indistintamente], porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos.
Porque, se amardes os que vos amam, que recompensa tendes? Não fazem os publicanos também o mesmo?
E, se saudardes somente os vossos irmãos, que fazeis de mais? Não fazem os gentios também o mesmo?
Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste" (Mt 5.45-48).

segunda-feira, 9 de junho de 2008

VALES, PROFUNDOS E TENEBROSOS VALES!

Esta mensagem eu escrevi em setembro de 2007 e a publiquei em meu outro blog ( http://www.marta-azevedo.blog.uol.com.br ) e agora resolvin compartilhá-la também aqui no Maná Para Hoje.



Em minhas meditações, lembrei-me do título de um livro de Glória Hurst: "Nenhum vale é profundo demais" (1981). A autora narra sua história pessoal, que para muitos poderia ser considerado como uma tragédia para ser esquecida. Ela, porém, ousou eterniza-la em um livro.

Glória vivia um casamento feliz, com belos filhos. Casara com o homem que havia conquistado seu coração. Era, portanto, uma mulher realizada. Mas o tempo passou, e o que era o céu na terra começou a se transformar em frieza da parte do "príncipe encantado". Ele estava sendo atraído para longe do lar. Glória, então, entendeu que seu castelo havia ruído. Ela estava passando pelo vale do casamento desfeito.

Não bastasse a separação, ela teve que se mudar de sua mansão, o vale das crises financeiras. Ainda pior, após tudo isso, dois de seus filhos sofreram um acidente de moto em um mesmo dia, e ela teve que enfrentar o vale das mães que esperam que seus rebentos sobrevivam e logo saiam da UTI. No momento em que narra sua viagem para ir ao encontro do filhos acidentados, Glória escreve: "Todas as cousas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito" (Rm 28.8). Seus filhos sobreviveram embora um tenha ficado com seqüelas, Estevão ficou epilético.

Mais um vale na vida de Glória, o vale das seqüelas crônicas, num filho em quem se deposita esperanças de um futuro bonito. Mas, o incrível é que em meio a tanta dor, Deus leva Glória entender que precisava perdoar o ex-marido. Ela não poderia permanecer no vale da mágoa limitadora da vida. Era preciso remover a mágoa! Porém, ela teve a bênção de ter tido um encontro pessoal com o Senhor, para além da religião formal e vazia. Deus também usou sua avó para causar um grande impacto espiritual em sua vida. Era o construir do oleiro.

As palavras de Glória dão a dimensão de alguém que, apesar de todos os revezes que passou, descobre que “Nenhum vale é profundo demais”: "Quando o mundo fala de Deus e de seu amor pela humanidade, temos a noção errada de que amor, e principalmente o amor divino, significa apenas coisas boas. Pensamos que certamente não há aflições vindas da mão de um Pai amoroso. Ficamos decepcionados e feridos quando um bebê morre ou quando um jovem se torna inválido em conseqüência de um acidente ou de uma doença crônica. Às vezes chegamos ao ponto até de negar que Deus existe! É difícil aceitar uma figura distorcida do amor. Deus usa as nossas provações para nos aperfeiçoar. Espero que ele me corrija todas às vezes que me desviar do caminho que leva à felicidade no céu. Isso vai mostrar-me o perfeito amor de Deus".

Glória descobriu, provou o milagre da ação, da paz de Deus na vida de um ser humano: "Descobri que eu agora estava acordando pela manhã, depois de um sono profundo, num estado de espírito inteiramente feliz, em vez de sentir apreensão e medo. Sentia-me como se estivesse envolvida, agasalhada pelo amor de Deus. Sentia uma nova expectativa, não de adversidade, mas bem ao contrário. 'O que tens para mim no dia de hoje, Senhor?'. Podia sentir sua força nas ocasiões em que minhas pernas tremeriam de fraqueza. Catorze pílulas por dia nunca tinham conseguido dar-me esta espécie de paz".

Ela termina com essas palavras: "Vivamos com a certeza da abundância do seu amor, com a doçura de sua alegria, com o conforto de sua paz, e com a segurança de sua força. Glória a Deus". A história de Glória Hurst justifica o título de seu livro: "NENHUM VALE É PROFUNDO DEMAIS". Quando, de fato, cremos no Senhor, podemos entender o que disse Davi: "Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, porque tu estás comigo". “A tua vara e o teu cajado me consolam”. Entender e aceitar isso são vida para nossa alma. Porém, às vezes até, intelectualmente, entendemos, porém, relutamos e não aceitamos. Mas, quando abrimos mão das autodefesas, passamos a desfrutar do amor "desconcertante" de Deus! Então, simplesmente nos deixamos nos braços de um Pai que nos quer "saciar com o trigo mais fino e com o mel que escorre da rocha”.

sábado, 7 de junho de 2008

Nós, potes de barro! Vasos para a fé!

Porém nós que temos esse tesouro espiritual somos como potes de barro para que fique claro que o poder supremo pertence a Deus e não a nós.
Muitas vezes ficamos aflitos, mas não somos derrotados.
Algumas vezes ficamos em dúvida, mas nunca ficamos desesperados.
Temos muitos inimigos, mas nunca nos falta um amigo.
Às vezes somos gravemente feridos, mas não somos destruídos (2 Co 4.7-9).

Como bom saber que em frágeis e nada nobres vasos de barros, tal como nós, Deus fez e faz brilhar a luz do conhecimento da sua glória, a mesma luz que brilha no rosto de nosso Cristo. Isso nos faz entender um pouco mais sobre o coração de nosso Pai. Ele nos ama, nos acolhe, nos compreende simplesmente porque nos ama, porque nos quer. É o amigo sempre presente, seja nos momentos que perece que estamos sozinhos, nos momentos em que a aflição bate em nossa porta, ou naqueles em somos assaltados pela cruel dúvida.

Ao refletir sobre o assalto da dúvida, me lembro do filme "O Peregrino", que retrata os vários estágios e percalços da caminhada do cristão. Quando o filme retrata o pecado, mostra um lamaçal de lodo, mas para demonstrar a dúvida, mostra um castelo. Então, pensei, que coisa terrível a dúvida! Seria pior que o pecado ou ela é fomentadora do erro? A dúvida tem um castelo fortificado! Castelo fala de reinado. Num reino existe um rei, e todo rei que se preza tem um exército.

Mas, é bom lembrar o que diz o apóstolo Paulo, podemos ter dúvida, mas a graça do Senhor não permitirá que sejamos destruídos por ela, não chegaremos ao desespero. A fé, a luz que brilha no rosto de Cristo raia dentro do castelo da dúvida e nos arranca de lá. Que glória, somos súditos de Deus e não prisioneiros da incredulidade.

Eis o grande contraste entre o mundo em que vivemos e o Deus que vive em nós. No mundo somos aceitos enquanto temos o que oferecer. Somos reconhecidos em função dos títulos ou do poder econômico que podemos ostentar.

Sim, somos potes de barro, mas potes de barro que guardam o tesouro do mistério surpreendente da fé! Potes de barro que de forma incompreensível vão além do possível para alcançar o ilimitado de Deus!
Obrigada, Pai, por permitir que a tua glória habite o nada nobre barro!

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Festa de Peixes

Salomão, o sábio, cantou bem quando reconheceu que, sem Deus toda nossa luta é debalde.

Isso me faz lembrar de alguns decepcionados discípulos de Jesus quando, liderados por um ferido e alquebrado Pedro, voltaram a pescar.

Eles haviam largado as redes de pescadores para atender ao chamado do Mestre. Mas, estando desolados por causa da morte de Jesus, talvez não se vissem em condição de serem pescadores de homens. Eles estavam incapazes de vislumbrar futuro.

A situção de Pedro era ainda mais angustiante. Ele havia negado a Jesus por três vezes na mesma noite, conforme Jesus lhe havia dito que aconteceria. Isso depois de dizer que iria até a morte na defesa do seu Mestre. Acredito que essa experiência fez Pedro aprender que, a solidez de nossas vidas e propósitos está em que os mesmos estejam atrelados à vontade divina.

Os discípulos, na realidade apóstolos em formação, passaram a noite lutando com as redes tentando, em vão, conseguir alguns peixes. Mas ficaram decepcionados. Por mais que tenham sido exímios pescadores, não haviam conseguido nenhum peixinho. Imagine o quadro lastimável desses homens, como não estariam emocionalmente? Além de tudo haviam desaprendido de pescar!

Jesus, após ressuscitar, se aproximou e lhes mandou lançar a rede para o lado direito. Após relutarem eles atenderam a ordem de Jesus. Que surpresa! Houve uma festa de muitos peixes se debatendo dentro da rede.

Essa é a lição a ser aprendida, a que canta Salomão na Canção do Peregrino:

Se o SENHOR Deus não edificar a casa, não adianta nada trabalhar para construí-la.

Se o SENHOR não proteger a cidade, não adianta nada os guardas ficarem vigiando.
Não adianta trabalhar demais para ganhar o pão, levantando cedo e deitando tarde,

pois é Deus quem dá o sustento aos que ele ama, mesmo quando estão dormindo (Sl 127.1-2).

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Cordas Humanas, Cordas de Deus

Quando nos recordamos do Éden, uma das cenas marcantes do relacionamento homem e Deus é o momento em que Adão, de certa forma, culpa a Deus e a Eva pelo seu fracasso, quando o Senhor lhe pede conta de sua desobediência ao comer, juntamente com Eva, do fruto proibido. A resposta de Adão a Deus foi simplesmente: "[...] A mulher que me deste por esposa, ela me deu da árvore, e eu comi" (Gn 3.12). Esse é o quadro inaugural do princípio de desistência em relação ao ser humano.

Você já prestou atenção em quantas mulheres dizem: eu não acredito nos homens, eles são todos iguais, nenhum vale nada? E quem nunca ouviu um homem dizer: mulher nenhuma presta? Você também deve lembrar de inúmeras situações em que pessoas se referem à juventude como um monte de irresponsáveis, imprestáveis, e daí por diante. O fato é que, paulatinamente, nós humanos temos desistido de nós mesmos quando desistimos de nossos pares. Pense bem, quem de nós, em algum momento, não abominou a convivência com outro ser humano? Muitas pessoas, hoje, preferem conviver com um "lindo cachorrinho" ou com um "meigo gatinho" do que com pessoas. A frase preferida desses, é: o cachorro é o melhor amigo do homem.

Porém, o que, aparentemente, é apenas o resultado do descaminho da humanidade, das inconseqüências das pessoas, da desumanização do humano, na realidade, trata-se de algo urdido por satanás. Sua cruzada destruidora visa desqualificar a obra prima das mãos de Deus. É uma forma de dizer: "Viu Deus, a tua obra de arte não tem valor algum, a sociedade que tu idealizaste não funciona, nem eles mesmos se dão crédito! Tu fracassaste Criador!".

Pense um pouco mais: O que você sente quando olha para um mendigo nas ruas? Qual sentimento você tem quando passa por um humano substituindo um cavalo ou um burro puxando enormes carros de ferro recolhendo o lixo que jogamos fora de nossas residências? Essa é uma das cenas mais significativa do quanto nos degradamos e de quão grande é nossa impotência diante da realidade brutal. Homens ocupam o lugar do silencioso burrinho de carga. E o pior de tudo isso é que muitas vezes ficamos impacientes quando eles nos atrapalham no trânsito. Agora, veja o que Deus diz por meio do profeta Oséias:

"Atraí-os com cordas humanas, com laços de amor; fui para eles como quem alivia o jugo de sobre as suas queixadas e me inclinei para dar-lhes de comer" (Os 11.4).

Nesse texto Deus fala em atrair para si um povo rebelde, porém amado, Israel. Mas Ele qualifica os meios que utiliza: CORDAS "HUMANAS" e LAÇOS DE AMOR. Ao ler esse versículo, eu fui levada a escrever: As cordas humanas são as cordas de Deus, pois são seus instrumentos! Isso me bateu forte no coração, me deixou perplexa ante a revelação que o Senhor me trouxe sobre a estratégia de nosso adversário para nos desqualificar enquanto o melhor da criação de Deus. O inimigo quer inflar em nós a certeza de que não valemos nada: mulher não presta, homem não presta. E os jovens? Esses? Ah, Menos ainda! Aonde vamos parar se continuarmos nessa marcha de desqualificação de nós mesmos? Não somos máquinas, precisamos acreditar para conviver, admirar para respeitar e para AMAR ao outro!

Desacreditar do ser humano é desacreditar da capacidade de Deus como idealizador e Criador! Essa é a grande verdade e o maior absurdo desse processo, pois é por esses seres desacreditados que o Senhor deu o seu único Filho para morrer na cruz do Calvário, para que todo aquele que nEle crê não pereça mas tenha a vida eterna (Jo 3.16). Vida eterna aonde? Junto com Ele, em sua glória.

A verdade é que Deus acredita em nós! Ele acredita nas cordas humanas que ele mesmo criou para o seu louvor. O laço com que Deus nos prende pode ser de amor, mas as cordas com que Ele nos puxa para perto de si são humanas. Isso que dizer que nós somos a face visível do amor de Deus pelos nossos semelhantes. Então, não podemos permitir que nosso adversário continue se vangloriando dos fracassos em nossos relacionamentos, não podemos ficar impassíveis enquanto ele tripudia sobre a dor de relacionamentos rompidos, de amizades desfeitas, de irmãos que se odeiam, de amigos que não mais se falam, de casamentos feitos para não durar; e também de nossas indiferenças ante a dor de nossos semelhantes.

Precisamos tomar atitude de quem não se deixa derrotar:
Eu sou corda de Deus, e você?

terça-feira, 27 de maio de 2008

Uma mão no vale!

Quando o vale for profundo demais, de modo que não consigas ver nada além das sombras, creia!, teu Pai Celeste está velando por ti lá de cima.


E, ainda estando no vale, se por um descuido, sentires que teus pés pisaram em falso e que vais cair, podes ter certeza, sentirás uma mão forte te tomando pelos braços e te estabelecendo sobre uma rocha maior do que tu.

O único cuidado que precisas ter, antes de entrar no vale, é se tu já fizeste uma aliança filial com o Pastor, Eternamente Bendito!

domingo, 25 de maio de 2008

O TROFÉU ROUBADO

Em um belo dia de Domingo, Rubinho Barrichello está a alguns metros da linha de chegada, quando recebe um comunicado da Ferrari: "Deixe Michael passar!". A alegria cedeu lugar à tristeza e o grito da vitória ficou embargado na garganta. Os pontos preciosos em um campeonato competitivo e o troféu lhe escaparam das mãos. Ele recebera uma ordem cruel de alguém maior que ele.

Na hora do pódium, Michael, um vencedor sem mérito, usurpa o lugar daquele que deveria levantar o troféu e receber os aplausos. Qual terá sido o sabor dessa vitória para o usurpador?

Satanás é assim, um ordenador de inversão injusta no podium. Ele é o ordenador de tragédias, de derrotas, de destruição e morte. Ele tem prazer na dor, na tristeza humana.

Pode ser que tu também estejas sentido que teu lugar no podium da vida está sendo logrado e que o troféu está escapando de tuas mãos. E, por isso, estás desanimado, abatido, deprimido e querendo desistir da caminhada, quem sabe até mesmo querendo por fim a própria vida, porque acreditas que não tem jeito para as afrontas e derrotas que estás sofrendo. Mas, neste momento eu te convido, em nome de Jesus, a parar e refletir: Na corrida de Rubinho a ordem veio de uma instância maior. Quanto a ti, o maior não é o teu adversário, o maior é Jesus de Nazaré, aquele que, por nos amar, se entregou à morte para que nós tivéssemos vida e vida com abundância!

Sim, o nosso Senhor Jesus é maior que Satanás. Ele veio para desfazer as obras do diabo (1 Jo 3.8)! Se o diabo roubou tua razão de viver e desfez os teus sonhos, Jesus os pode restituir!

Lucas narra um dos momentos sublimes de Jesus em que Ele se assume como O Libertador profetizado pelo profeta Isaías: “O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Senhor”. (Lc 4.18-19).

O Libertador só está esperando um convite teu para entrar ação e ordenar para longe da tua vida o ladrão da alegria. Ele quer entrar ainda hoje em teu coração e fazer uma grande, abundante e eterna festa.

Por outro lado, quem sabe estás caminhando com o coração pesado pelo fardo da culpa por achares que não há perdão para erros que cometeste no passado? Mesmo assim, tem jeito! Quando Davi se sentiu dessa forma, ele teve confiança para orar assim: “Não me repulses da tua presença, nem me retires o teu Santo Espírito. Restitui-me a alegria da tua salvação [...]” (Sl 51.11-12).

Jesus está pronto, meu amigo. Só depende de ti! Ouse ORAR!


“Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo” (Ap 3.20).

quinta-feira, 22 de maio de 2008

O paradoxo desafiador de Jesus

Que significado tem a felicidade para você? Como você descreveria uma pessoa feliz? Tem alguma semelhança com a descrição feita por Jesus no Sermão do Monte? Então, vamos refletir sobre o nosso ideal de felicidade?

Jesus disse:

Felizes as pessoas que sabem que são espiritualmente pobres, pois o Reino do Céu é delas.
Felizes as pessoas que choram, pois Deus as consolará.
Felizes as pessoas humildes, pois receberão o que Deus tem prometido.
Felizes as pessoas que têm fome e sede de fazer a vontade de Deus, pois ele as deixará completamente satisfeitas.
Felizes as pessoas que têm misericórdia dos outros, pois Deus terá misericórdia delas.
Felizes as pessoas que têm o coração puro, pois elas verão a Deus.
Felizes as pessoas que trabalham pela paz, pois Deus as tratará como seus filhos.
Felizes as pessoas que sofrem perseguições por fazerem a vontade de Deus, pois o Reino do Céu é delas.
Felizes são vocês quando os insultam, perseguem e dizem todo tipo de calúnia contra vocês por serem meus seguidores.
Fiquem alegres e felizes, pois uma grande recompensa está guardada no céu para vocês. Porque foi assim mesmo que perseguiram os profetas que viveram antes de vocês (Mt 5.3-12).


Bom, parece que o conceito de Jesus sobre a verdadeira felicidade não se parece em nada com o que o nosso mundo preconiza como ideal de felicidade. Mas, por que Jesus estabeleceria tal parâmetro para os seus seguidores? Creio que parte da resposta está nos versículos seguintes:

Vocês são o sal para a humanidade; mas, se o sal perde o gosto, deixa de ser sal e não serve para mais nada. É jogado fora e pisado pelas pessoas que passam.
Vocês são a luz para o mundo. Não se pode esconder uma cidade construída sobre um monte (Mt 5.13-14).

Nosso desafio é ser "sal" e "luz"! Em outras palavras, podemos chamar de referência. Jesus estava dizendo que os seus seguidores deveriam ser referência de:

Tolerância para um mundo intolerante;
Espírito pacífico para um mundo que vive em guerra;
Amor ao próximo a um mundo onde os que se "dão bem" são os egoístas;
Justiça e de bom caratismo no mundo dos "espertos" que usurpam o direito do outro,
Correção e dignidade no mundo dos corruptos;
Cristão autêntico em um mundo que se afasta cada vez mais de Deus e tenta ridiculariza a fé em Cristo Jesus;
Radicalidade em relação a decisão tomada de seguir a Jesus, independente de circusntâncias.

Esse é o nosso desafio hoje!

terça-feira, 20 de maio de 2008

Mulheres que choram mas não negam a fé!

Enquanto estamos "parados" há milhares de cristãos sofrendo perseguição e sendo torturados aos redor do mundo. Dá para imaginar estas coisas acontecendo em pleno ano 2008?
Precisamos refletir, decidir e agir. ENQUANTO HÁ TEMPO!


terça-feira, 20 de maio de 2008



Freqüentemente as mães da Igreja Perseguida enxugam as lágrimas, escondem o coração contrito e vão à luta pela sobrevivência da família. Elas sabem que, como colunas do lar, precisam ficar de pé.
Nós, irmãos em Cristo, podemos sustentá-las nesse momento com orações e palavras de conforto (cartas). As histórias de vida de algumas delas (resumidas logo abaixo) são enriquecedoras e podem nos ajudar em nossa própria caminhada de fé.
Meskele Dhaba, da Etiópia


O marido dela, o pastor Michael, foi executado por extremistas islâmicos na frente dela e dos filhos porque se recusou a negar Jesus. Uma das crianças, Miriam, com então 12 anos, suplicou pela vida do pai, em vão. Naquele momento Meskele tinha seis filhos, estava grávida de dois meses e precisou sustentar os sogros. "Tento mantê-las ocupadas e as incentivo a brincar com os primos. Mas às vezes elas chegam e perguntam: 'Onde está meu pai? Ele volta logo?'. Tento explicar que o pai morreu, mas é difícil para elas entenderem. Por favor, ore para que meus filhos esqueçam o passado e vivam sem medo", diz ela. A Portas Abertas já fez algumas visitas à viúva e mantém a campanha de cartas de encorajamento (
leia mais).

Vaisha, da Índia

A jovem viúva tem quatro filhos pequenos para cuidar. O marido dela, Ramesh Vasuniya, de 28 anos, recebeu um tiro nas costas no dia 2 de julho de 2007 de um policial que zombou da fé cristã do casal. Ela estava com ele no momento do atentado. A Portas Abertas realiza uma campanha de cartas de encorajamento para ela. Veja
aqui.


Semse Aydin, uma das viúvas de Malatya, na Turquia


“Não foi fácil dizer ‘eu perdôo os assassinos’. Para ser honesta, meu coração está quebrado e sinto a minha vida quebrada. Eu realmente amei Necati. Ele era o amor de minha vida, meu amigo mais íntimo. Mas há alguém que eu amo mais, que é Jesus. Só por causa disto, posso agüentar tudo isto", diz Semse Aydin, que teve o marido morto em 18 de abril de 2007 com requintes de crueldade ao lado de outros dois cristãos em uma editora de livros em Malatya. O proprietário do lugar onde ela morava cancelou o contrato de aluguel depois de saber do assassinato (
leia mais). Recentemente, ela ouviu da pequena Esther, de 6 anos: “Mamãe, eu sinto tanta falta do meu pai... Jesus não vai devolvê-lo para nós?". A família continua sofrendo ameaças, tentativas de agressão e atentado (conheça a situação).


Ghenet Gebremariam, Meslale Abraham e Alganshe Tsagay, da Eritréia

Ghenet Gebremariam foi presa em 9 de maio de 2006 com duas outras mulheres cristãs, Meslale Abraham e Alganshe Tsagay. Dois dias depois, seu filho de seis meses, que estava doente, morreu. Ela recebeu a notícia na cadeia. Os guardas, ao perceberem o desespero dela, decidiram libertá-la. Mas as duas outras mulheres, também mães de filhos pequenos, continuam presas sob a acusação de "testemunharem ativamente Cristo" aos moradores da cidade (saiba mais).


Pauline Ayyad, da Palestina

Pauline Ayyad perdeu o marido, Rami Ayyad, gerente da Sociedade Bíblica de Gaza, aos cinco meses de gestação. No dia 4 de fevereiro de 2008, ela teve uma linda e saudável menina, a quem deu o nome de "Sama", que significa "céu", porque o pai dela está no céu. Depois do atentado, Pauline foi levada para outra cidade, mas fez questão de voltar para Gaza, às vésperas de ter o bebê. Pouco depois do retorno dela para casa, a situação em Gaza piorou drasticamente e trouxe muita preocupação, principalmente porque em algumas ocasiões há falta de luz, água e medicamentos nos hospitais. Felizmente tudo correu bem antes e depois do parto. "Deus foi fiel em todos os momentos", disse ela ao receber a visita do Irmão André, fundador da Portas Abertas (leia mais).

Shiromi, do Sri Lanka

Shiromi Samson, de 31 anos, sofreu um atentado a tiros junto com o marido enquanto voltava para casa, após jantar com amigos. Seu marido, o pastor Neil Samson Edirisinghe, do Sri Lanka, morreu. Ela permaneceu alguns dias na UTI. Hoje Shiromi tem pela frente as seqüelas físicas do atentado e a missão de cuidar do pequeno filho de dois anos, que assistiu ao ataque e entrou em estado de choque (
saiba mais).

Hadas, da Eritréia: o 4º ano de prisão do marido


Em maio, completam-se quatro anos desde que o marido de Hadas foi preso na Eritréia. Ela e suas três filhas, Azeb (14), Sada (12) e Miniya (10), escolhem as boas lembranças da família para se alegrarem durante esse período de provação. Hadas não recebe notícias do esposo, que é pastor, desde fevereiro do ano passado, além de estar impedida de mandar qualquer presente ou carta para além da fronteira. Ela está criando as filhas na sabedoria do Senhor, mas sente falta da presença masculina em casa. Envie palavras de encorajamento para Hadas e suas filhas. Para saber como, clique aqui.


Gladys Staines, australiana que perdeu a família na Índia

“Vivo na esperança de que, quando Deus me chamar, eu verei o Senhor e também me reunirei à minha família", diz Gladys Staines que, em 1999, teve seu marido Graham Staines e os filhos Philip, de 9 anos, e Timothy, de 7 anos, queimados vivos enquanto dormiam em seu jipe. Graham era um missionário batista australiano que trabalhou durante 30 anos entre os leprosos no nordeste do Estado de Orissa, na Índia. A família Staines chegou em 1981 na Índia como parte da equipe da missão OM (Operation Mobilization). Gladys era quase que simplesmente uma dona de casa até a morte de Graham. Entretanto, a partir desse momento, ela assumiu o trabalho da missão do seu esposo e continuou a trabalhar com muita coragem. "Freqüentemente, quando algumas decisões devem ser tomadas, eu digo: 'Eu tenho que perguntar ao Graham', e, repentinamente percebo que nem ele, nem os meninos estão aqui", disse ela. Restou à viúva o cuidado da filha Miriam, que hoje está com 17 anos (leia mais).


Maria Samar, do Paquistão

O ex-marido muçulmano de Maria Samar, preocupado com a suspeita de que ela estivesse tentando converter os filhos ao cristianismo, seqüestrou Joshua, que na época tinha cinco anos e Miriam, de três anos. Foram dois anos de buscas pelos filhos até a prisão do seqüestrador (leia mais).

Evelyn Hasim, das Filipinas
Em cinco dias, Evelyn perdeu o marido e a filha mais velha, vítimas de um atentado a tiros. Vender comida na rua se tornou sua fonte de renda. O pastor Mocsin era o responsável por garantir o sustento de toda a família.Evelyn vive um dia de cada vez e é um exemplo de determinação. Recentemente a Portas Abertas a ajudou a abrir um pequeno comércio e pagou pelos medicamentos no período em que ela esteve doente. Solicitamos a todos os irmãos e irmãs que enviem para ela cartas de encorajamento, veja a campanha aqui.


Egi Latupapua, da Indonésia

Em novembro de 2001, o bote onde estava o marido de Egi, Jacob Latapapua, de 27 anos, e outros cristãos, foi metralhado por muçulmanos que apareceram em uma lancha. Ele a deixou com as filhas Keisya, que tinha apenas 5 meses na época, e Tasya, de 5 anos. A Portas Abertas a ajudou financeiramente para começar um pequeno negócio e pediu que os parceiros orassem e enviassem cartas de encorajamento. Algum tempo depois, Egi pediu que a Portas Abertas enviasse a seguinte mensagem para aqueles que se lembraram dela (leia mais): "Muito obrigada por enviarem cartas e cartões com palavras de incentivo para mim e minhas filhas. Sou muito grata por todas elas e por isso as guardo em caixas em casa. Muito obrigada mais uma vez e que Deus os abençoe."

Siham Qandah, da Jordânia

Enfrentou uma batalha jurídica pela guarda dos filhos depois que o marido, que integrava as Forças de Paz da ONU e que também era cristão, morreu. O irmão muçulmano de Siham requereu a guarda dos dois filhos, Rawan e Fadi, com medo de que as crianças fossem evangelizadas. Foram sete anos entre reuniões com advogados e audiências no tribunal. Em alguns períodos, ela perdeu provisoriamente a guarda dos filhos. O caso teve inúmeros retrocessos, mas felizmente ela os teve de volta (
relembre o caso).


Aruna Sarkar, de Bangladesh

Ficou viúva com cinco filhos, o mais novo com apenas 11 meses. A dificuldade para sustentar a família a obrigou a pedir comida aos vizinhos muçulmanos que planejaram a morte de seu marido. Tempos depois, ela teve de deixar três filhos em um orfanato para que eles pudessem se alimentar. Seu marido, o evangelista Dulal Sarkar, foi morto em 8 de março de 2005 porque compartilhou a fé cristã com muçulmanos de sua vila. Como teve que mudar de casa por receio de represálias, ela recebeu da Portas Abertas um terreno para poder construir uma casa e se fixar em segurança (leia mais).
Originalmente publicado em: http://www.portasabertas.org.br/

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Uma Esperança Maior que a Vida


A mensagem que segue é fruto da reflexão que fiz a partir de uma mensagem que recebi do irmão Zé Carlos pelo orkut.

"[...] o Cordeiro que está no meio, diante do trono, os apascentará e os conduzirá às fontes das águas da vida; e Deus lhes enxugará dos olhos toda lágrima" (Ap 7.17).

Costumamos afirmar que, enquanto há vida, há esperança. Pórem, muitas vezes quando começamos a ver, a sentir que a vida nos escapa entre os dedos somos tomados pelo desalento, pelo espírito de desistência, como se tudo estivesse acabado. Mas a palavra de Deus nos fala de uma vida além da morte, de lágrimas enxugadas pelo próprio Senhor e que iremos ver o cordeiro que um dia se deixou imolar por nós na cruz e, por isso, "Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua grande misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos" (1 Pe 1.3).

Como é bom saber que nossa esperança é maior que a nossa existência terrena. Nós não terminamos com a morte, o último suspiro na terra não é o nosso último ato. Aliás, a morte é apenas o primeiro passo para a eternidade. Por isso, gosto quando o apóstolo Paulo diz que as aflições deste tempo presente não são, não podem, ser comparadas com a glória que em nós a de ser manisfestada, revelada (Rm 8.18).

Que o Senhor, no seu Grande Dia, nos encontre fiéis, inabaláveis, constantes em seu Reino! Vale a pena romper com o desânimo, com as paixões terrenas e avançar para o premio da soberana vocação. Vale a seguir o exemplo de Paulo: "[...] esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão adiante" (Fp 3.13). Há situações do passado que precisam ser deixadas para trás, sepultadas mesmo, se não quisermos ficar aprisionados em prisões de mágoas, ressentimentos, sentimentos de inferioridade; paixões não correspondidas, desejos impuros, etc. Precisamos ter um alvo determinado e determinante em Deus. Tudo aqui passará, todo o brilho vai cessar, todo prazer terminará em pó, quando o "pó" voltar a ser pó. Mas a eternidade com Deus é uma realidade logo, logo ali, está bem a nossa frente. O "por vir" nos desafia a prosseguirmos na caminhada apesar dos espinhos, das injúrias, das incompreensões, das tensões... Por isso, precisamos porfiar por entrar pela porta estreita!

"Porque, como as aflições de Cristo transbordam para conosco, assim também por meio de Cristo transborda a nossa consolação" (1 Co 1.5).

segunda-feira, 12 de maio de 2008

A rede de proteção foi rompida!


No dia 26 de abril, durante o momento de oração do Ministério Mães do Brasil (mulheres que se interessam pelo bem do país se reunem para clamar a Deus em função das causas nacionais) ocorreu em meu coração um forte sentimento que compartilho agora neste artigo.

Nesse dia, uma das situações que convulsionavam nosso país era (e ainda é) a morte brutal da pequena Isabella. No momento da oração, me veio com forte dor na alma a expressão: "Senhor, a tela de proteção foi rompida!". Ora, toda vez que olhamos para os prédios de nossa cidade e vemos uma tela nas janelas e/ou nas belas varandas, logo sabemos: ali mora uma ou mais crianças. O sentimento que temos é de proteção. É a família cuidando da sua prole. Esse é o quadro de normalidade que compõe o nosso imaginário sobre família: proteção, cuidado, segurança, zêlo, afeto, suporte emocinal, lugar de bem-querer! Isso é família. É nesse ambiente que um ser humano aprende a ser pai e mãe. Dos adultos o pequeno ser em formação aprende os modelos que irá, com algumas varáveis, reproduzir mais tarde em sua vez como adulto.

Durante a faculdade de pedagogia, algumas expressões passaram a compor meu mundo conceitual e, portanto, meu vocabulário, dentre elas: "figura cuidadora" para designar o adulto responsável por uma criança; "rede de proteção social", para as instituições governamentais de saúde, educação e segurança, etc. Isso tudo tem haver com nossa representação social sobre a vida humana em sociedade, ou seja, o ambiente social e familiar são, para todos os efeitos, lugares de cuidado pela vida humana. Jamais espaços de violência e destruição da vida.

Dessa forma, qualquer pessoa que passesse em frente ao edifício London, em São Paulo, e olhasse em diração ao sexto andar, veria a normalidade de nossa representação social: no apartamento cercado pela tela de proteção moravam figuras cuidadoras de pequeninos seres felizes. Porém, no dia 29 de março, às 23h30, após atos brutais e desumanos de violência inexplicável, a tela foi rompida e pela ruptura foi projetado o dócil e indefeso corpo de Isabella Nardoni, uma linda garotinha de 5 anos de idade.

Bom, isso seria nada mais nem nada menos do que o retrato de uma mundo que caminha cada vez para mais distante de seu Criador; o resultado de uma humanidade que se desumaniza cada vez mais; que a cada dia se torna mais insaciável; que perde o componente divino de sua essência e, por isso, se descaracteriza ainda mais. No entanto, a imagem da tela rompida revela mais. Ela denuncia investimentos de forças diabólicas que lutam para destruir o pouco que nos resta de nossas características humanas, principalmente no âmbito familiar, o nosso primeiro e último espeço de esperanças.

Ora, se não pudermos acreditar mais nas pessoas que nos deram a vida, se não nos sentirmos seguros perto dos homens de cujos lonbos saímos e das mulheres que nos gestaram por nove longos meses, como viveremos? É como se um vaso de cristal se qubrasse e o encanto se desfizesse.

Ao dialogar com uma amiga, Isabel, sobre esse assunto, ela me falou sobre a imagem de capa da Revista da Semana (Editora Abril). Dias depois ela me enviou a revista que traz a imagem que ilustra este artigo: a ruptura tem a forma e o tamanho do Brasil.

Nesse momento, me lembro do que Deus fala ao profeta Ezequiel a respeito de Israel que, sem esperança, se sentia como um vale de ossos secos: "[...] estes ossos são toda a casa de Israel. Eis que eles dizem: Os nossos ossos secaram-se, e pereceu a nossa esperança; estamos de todo cortados" (Ez 37.11). Creio também ser esse é o sentimento que invade a muitos brasileiros neste momento. Mas ainda tem jeito. O Senhor diz ao profeta: profetiza sobre esse vale. Após relutar o profeta atende a orientação divina e vê o vale de ossos secos transformar-se em um grande exército. Eu creio que o Espírito do Senhor pode soprar sobre o nosso país, se nós profetizarmos, e levantar da inércia espiritual em que se encontra sua população.

Por que levantar da inércia espiritual? Uma população inerte espiritualmente se torna uma massa acrítica, volúvel, manipulável; aceita complacente que a corrupção domine em suas instâncias governamentais e que a violência controle suas cidades. Mas, quando vem o Espírito do Senhor nós renascemos, somos gente, somos cidadãos; somos soldados e não deixamos que o adversário roube a nossa herança.

Quando Deus é o Senhor de uma nação, os nóis dos fios que tecem a rede de proteção são refeitos!

Profetizei, pois, como se me deu ordem. Ora enquanto eu profetizava, houve um ruído; e eis que se fez um rebuliço, e os ossos se achegaram, osso ao seu osso.
E olhei, e eis que vieram nervos sobre eles, e cresceu a carne, e estendeu-se a pele sobre eles por cima; mas não havia neles fôlego.
Então ele me disse: Profetiza ao fôlego da vida, profetiza, ó filho do homem, e dize ao fôlego da vida: Assim diz o Senhor Deus: Vem dos quatro ventos, ó fôlego da vida, e assopra sobre estes mortos, para que vivam.
Profetizei, pois, como ele me ordenara; então o fôlego da vida entrou neles e viveram, e se puseram em pé, um exército grande em extremo
(Ez 37.7-10).

domingo, 11 de maio de 2008

Oração no "Dia das Mães"

Mulher na frente do fogão
Gióia Júnior


Uma constante chama de gás
aquece a panela que chia na cozinha
enquanto um cheiro forte de tempero enche a casa.
Ela esta na frente do fogão enquanto os filhos crescem,
vão sendo modelados pela vida e pelo tempo,
chegam e a beijam na testa
e ela na frente do fogão,
chegam e dizem um "olá" distante
e ela na frente do fogão,
chegam e não dizem nada
e ela na frente do fogão,
porque a chama abraça o fundo da panela
para que o jantar fique pronto,
para que eles matem a fome
e cresçam mais e se afastem dela cada vez mais.
Ali na frente do fogão o seu rosto outrora liso e jovem
foi sendo curtido em sal e fogo,
em fumaça e tempo, em sofrimento e espera,
em susto e ingratidão.
E ela, paciente e quieta, em frente do fogão.
Chega o marido,
que o tempo também se incumbiu de transformar
em cansaço e desesperança,
e traz para a cozinha os problemas da rua,
a insegurança no serviço, o orçamento estourado,
a fila, a espera, o desconforto, a condução;
e ela na frente do fogão!
Não mais o beijo quente do retorno,
o olhar em festa, os planos em comum
- um acre silêncio tempera a janta -;
uma dura troca de olhares que já não se perguntam,
porque não há resposta a dar;
é o boa-noite de sempre
- nas ruas, os amigos no bar bebendo a mesma
dura cachaça e nervosa insatisfação,
em casa, o vazio que os filhos deixam
quando saem a medir a noite com os amigos -
e os coloridos sonhos de novela
e a companhia da televisão.
Eu Te peço por ela nesta hora em que as sombras
iniciam a escalada de mais uma noite
pela sua alegria, pela sua ilusão -
guarda a mulher na frente do fogão.
Nesta hora marcada pelo cheiro forte do tempero,
pela chama quase parada do fogão de gás-
enquanto eles não chegam dos caminhos da noite,
dos perigos do trânsito e do ódio dos homens -
que ela tenha calma, que ela tenha paz
sobre a sua cabeça envelhecida, estende a TUA poderosa mão.
E que ela possa ter a alegria da vida
na hora do preparo da comida
na frente do fogão.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Confiar para aprender a nadar!

Uma das cenas que estão na minha memória é de uma vez em que meus pais levaram meus irmãos e a mim a um balneário no Parque Dez em Manaus. Eu não sabia nadar e meu pai tentou me ensinar.

Por que esse dia não foi esquecido como tantos outros? Porque foi o dia em que minha capacidade de crer foi desafiada. A grande dificuldade era fazer com que eu, de fato, acreditasse no cuidado de meu pai comigo e na força de seus braços. Afinal, uma vez que ele estava me segurando, a minha única preocupação seria bater as penas e os braços. Essa era minha oportunidade de ganhar autonomia nas águas, eu aprenderia nadar! No entanto, embora ele fosse uma figura forte e a pessoa em quem mais eu confiava, simplesmente, eu não conseguia me deixar totalmente em seu braços. As impressões de insegurança e de instabilidade da água eram mais fortes do que minha vontade de confiar nos braços fortes de meu pai e de aprender a nadar, algo extremamente necessário para quem morava, à época, no estado das águas.

Bom, eu tive de passar alguns anos de minha infância viajando de barco nos rios amazônicos carregando a insegurança de não saber nadar, simplesmente porque eu não confiei de fato em meu pai. Agora, se alguém me perguntasse sobre confiança na figura paterna, talvez eu tivesse um eloquente discurso, mas na prática...

Quando atento hoje para as questões da vida cristã, para a forma como lidamos com as coisas espirituais, observo uma repetição da minha incapacidade infantil, dos meus instinto primário de sobrevivência. Temos um discurso afiado sobre fé, mas não confirmamos o bonito discurso na vida prática. A verdade é que de fato, não cremos! Quando nosso Pai Celestial nos diz: “Filho, descansa em mim. Pára de te debater tanto, Eu estou cuidando de você!”, agimos como se disséssemos: “Sinto muito Senhor, mas eu não consigo, eu tenho que sentir meus pés no chão, eu não sei viver sem o controle na mão”. Mas Jeremias, em Lamentações, nos diz, que: “Bom é ter esperança, e aguardar em silêncio a salvação do Senhor” (Lm 3.26). Para o profeta, esperança implica em aguardar, esperar de forma silenciosa, mas decidida, a ação de Deus. A esperança genuína em Deus jamais será estéril. Ela dá à luz a uma filha chamada Confiança, que tem por sobrenome Silenciosa.

Pedro nos ensina a nos humilharmos debaixo da potente mão de Deus, para que há seu tempo, Ele nos exalte, hore-nos. Mas o apóstolo continua e nos diz que essa humilhação está imbricada com a ação consciente de: lançar sobre o Senhor as nossas ansiedades porque Ele, em sua fidelidade, tem cuidado de nós (1 Pe 5.6-7). AS COISAS DE DEUS NÃO SÃO INCONSEQUUENTES! TÊM UM POR QUE. Ele tem cuidado de nós!

Como é difícil descansar nos deixar nos braços eternos do Senhor, não é? Nós gostamos do que é sólido, concreto, visível, do conhecido, do sabido... Não gostamos daquilo que não conseguimos dominar. Admitir o cuidado de Deus passa pelo reconhecimento de seu senhorio sobre nós. Isso significa abrir mão do controle que queremos ter sobre as situações de nossas vidas. Aí, sim, VAMOS APRENDER A NADAR!

"E sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito" (Rm 8.28).

“Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Todo-Poderoso descansará” (Sl 91.).

Espera tu pelo Senhor; anima-te, e fortalece o teu coração; espera, pois, pelo Senhor” (Sl 27,14).