terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Bíblia, e nós que temos tanto?!


Será que somos capazes de amar a Palavra de Deus igual a essa senhora?

Pelo menos, podemos orar pela igreja perseguida ao redor do mundo e por aqueles que passam a vida inteira desejando ter acesso à Palavra do Senhor.

Saiba mais, acesse:
www.portasabertas.org.br

PRECISO ACREDITAR TAMBÉM

PRECISO ACREDITAR TAMBÉM(?)
Autor: Edson Coelho

Um ano vai, um ano vem
Preciso trabalhar agora
Preciso acreditar também

Eu quero que as crianças cresçam
E continuem o meu labor
Que a paz não seja uma quimera
E a primavera, quero ver em flor
Eu quero dar a minha vida
Na construção do meu país
Eu quero que a minha gente
Cante alegremente uma canção que diz:

Um ano vai, um ano vem
Preciso trabalhar agora
Preciso acreditar também

Eu acredito que o progresso
Usado com inspiração
Simplifica o difícil,
Isso em benefício de toda nação
Se cada um seguir a estrada
Que leva até ao pé da cruz
Havemos de ver nossa terra
Se livrar da guerra em nome de Jesus

Um ano vai, um ano vem
Preciso trabalhar agora
Preciso acreditar também

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

O homem que não se deixou esmagar

Você já pensou em fazer parte de uma família, na qual você não conta? Isso aconteceu com um certo jovem.

Ele era de um país cujo sistema de governo era a monarquia. Em determinado momento, surgiu oportunidade de se escolher um novo rei e o escolhido seria da família desse jovem. Porém, todos os seus irmãos foram apresentados no processo de escolha, menos o mais novo. Onde ele estava? Será que ninguém lembrou de chamá-lo? Ele estava lá no campo, cuidando de ovelhas, brigando com urso, enfrentando leão! Esse filho, o mais novo, não contava para seu pai? Parece que a família não
acreditava que ele tivesse o perfil para sentar em um trono e ostentar uma coroa.
O tempo passa e há uma grande batalha, e o pai pede ao filho caçula para ir ao acampamento do exército levar mantimentos para os irmãos fortes e guerreiros, com perfil real. Porém, quando ele chegou viu que alguém precisava fazer alguma coisa contra o inimigo que todos os dias afrontava a honra de seu povo e a seu Deus. Ele acreditou que podia vencer. Mas seus irmãos foram os primeiros a ridicularizar seu posicionamento. Contudo, ele não "ouviu" as afrontas e expressões de depreciação e derrotou o adversário, libertando o seu povo da derrota iminente.

Como parte das recompensas ao campeão, ele se casa com a filha do rei. Bom, agora parecia que as coisas iriam melhorar para o moço. Afinal, ele fazia parte da família real, era genro do rei! Seu nome passou a ser cantado como aquele que havia vencido milhares de milhares. Quanto engano! Isso despertou o ciúme do rei, seu sogro, que passou a buscar, incansavelmente, oportunidade para matá-lo. Felizmente a mão de Deus estava sobre ele e o rei não pode tirar-lhe a vida.
Numa batalha, seu sogro morre e ele assume o reinado de seu país - lembra? Ele havia sido ungido para isso. Ele, então, na condição de rei tem uma das mais importantes conquista de seu reinado, que é o retorno do símbolo da presença de Deus na vida de sua nação e, consequentemente, um elemento fundamental da vida religiosa e histórico-cultura de seu povo, a Arca da aliança. O, agora, rei ficou tão alegre, tão exultante, que começou a bailar pelas ruas da cidade diante da comitiva que transportava o símbolo sagrado. Afinal, isso significava uma vitória que ficaria para a história, era um marco para o país e para ele pessoalmente. Era, portanto, de se esperar que sua esposa compartilhasse com ele aquele momento de triunfo pessoal, profissional e religioso. Contudo, ela desdenhou da alegria do marido, achou ridículo e vergonhoso a sua expressão de felicidade.

Como se não bastasse esses infortúnios, anos depois, um de seus filhos, começou a desejar sua própria irmã e tramou uma situação em que pudesse manter relações sexuais com ela. Na realidade, ele a estuprou e depois de consumada tal infâmia, teve nojo dela e a expulsou de forma humilhante de sua casa. O outro filho, resolveu tomar em suas mãos a vingança pela honra de sua irmã e, em um banquete de família, matou o irmão estuprador.

Esse mesmo filho vingador, resolveu que queria ser rei no lugar de seu pai e passou a tramar e guerrear contra ele e, é claro, não faltou quem o apoiasse em sua sanha maligna contra seu pai. Como parte de sua ambição passou a manter relações sexuais com as mulheres de seu pai, de uma forma que os súditos ficassem sabendo, o que desmoralizava e humilhava o rei diante da nação.

Em um dos muitos confrontos entre os partidários do pai e os do filho, o capitão do rei persegue e mata o belo filho usurpador. E o rei, em vez de se sentir aliviado, chora a morte do filho "amado".

Bom, a primeira impressão que fica é que, com certeza, esse homem no final de seus dias seria um homem aniquilado emocionalmente, fisicamente e espiritualmente. Que ser humano consegue aguentar tudo isso? Afinal, fora preterido na casa de seu pai, Jessé; seu sogro, o rei Saul, enciumado, tentou, inúmeras vezes, matá-lo. Ele não pode contar nem mesmo com sua esposa. Mical não comemorou com o marido a vitória, não incentivou; pelo contrário, o ridicularizou por sua alegria. Ele tinha esse direito, o direito de pular como uma criança quando ganha o presente de sua vida, mas sua esposa desdenhou de sua conquista! Ele teve um filho estuprador, Aminon; outro vingador e assassino, Absalão, e uma filha, Tamar, estuprada e escorraçada por seu irmão. Seu belo filho Absalão tentou tirar a coroa e sua cabeça e que não o respeito como homem nem as suas mulheres, além de ter matado seu próprio irmão.

O jovem, o filho, o irmão, o genro, o marido, o pai, o rei, o homem Davi foi atingido, ao longo de sua vida, em pontos vitais da história e da constituição de um ser humano.
Porém, ele termina seus dias, a pesar de tudo, honrado e triunfante. Sua alma estava sarada e seu espírito vivo para Deus! O segredo desse homem singular é retratado no Salmo 34:
Bendirei o SENHOR em todo o tempo, o seu louvor estará sempre nos meus lábios.
Clamam os justos, e o SENHOR os escuta e os livra de todas as suas tribulações.

Perto está o SENHOR dos que têm o coração quebrantado e salva os de espírito oprimido.

Muitas são as aflições do justo, mas o SENHOR de todas o livra (Sl 34.1,17-19).O Senhor estava perto de Davi. Ele era um adorador e tinha atitude de adorador. De seus lábios não saiam palavras de maldição, e sim de louvor, mesmo quando passava pelo vale de sombra e morte. Seu coração era um coração quebrantado, pronto a se arrepender todas as vezes que pecou contra Deus. Quando quiseram lhe apedrejar, em vez de maldizer e revidar, como muitas vezes fazemos, ele diz: Isso é permissão de Deus! O coração do rei Davi estava seguro, sabendo que o Senhor livra o justo de todas as suas aflições.