sábado, 26 de dezembro de 2009

A verdadeira razão do Natal

Amados que acompanham o meu blog, passei alguns dias sem dispor de tempo para escreve. Nem mesmo na véspera de Natal consegui fazê-lo, não por falta de conteúdo, mas em função do trabalho e das atividades em nossa Igreja nos preparativos de final de ano.

Hoje, 26 de dezembro de 2009, trago a seguir, um texto que escrevi no dia 06 deste mês, que fez parte da Cantata Natal e Glória, que apresentamos ontem em nossa Igreja, a Assembléia de Deus Ministério Vida (Vitória/ES). O texto questiona as razões que o comércio oferece para o Natal, mas, ao mesmo tempo, enforca o verdadeiro sentido do Natal.

Com prazer compartilho, mesmo após a data, um pouco daquilo que o Senhor Jesus tem me ajudado a escrever ao longo de muitos natais.

Desejo a todos um FELIZ ANO NOVO, mas ainda ao sabor das comemorações da vinda de Jesus Cristo, nosso Salvador, ao mundo.

Dizem alguns, chegou o Natal!

O comércio está em festa.

Precisamos comprar, precisamos vender!

Cuidado! O estoque não pode acabar.

É hora de superar as metas do ano anterior.

Descontos fictícios, propagandas enganosas... Promoções...

Presentes e mais presentes,

Cartão de crédito, cheques pré-datados.

É hora de limpar o nome no SPC.

Décimo terceiro adiantado.

Mas, cadê o abono salarial? Não se pode ficar sem ele.

Então, é Natal?

Não! Esse Não é o Natal!

Natal é arrependimento, Natal é perdão.

Natal é um homem que precisa de Salvação e encontra abrigo nos braços eternos do Salvador.

Natal é compaixão. É um Deus que se torna homem porque não pode ver sua máxima obra destruída pelo vil destruidor, pois isso Ele desce e tocar o pó da terra. Ele risca no chão e põe acusadores em fuga.

Natal é entrega de quem podia explodir o inferno, mas permite que o mal pense prevalecer enquanto faz acontecer o plano maior de redenção.

Natal é o Jesus que desce ao mundo como um feto indefeso, e acha abrigo no ventre de uma simples jovem chamada Maria.

Natal é o poderoso fragilizar-se e depender da proteção do carpinteiro José.

Natal é o santo que não imputa pecado ao arrependido, e não se importa em nascer numa linhagem que contempla:

Davi, um pecador arrependido;

Tamar, que enganou seu sogro para fazer valer um direito;

Raabe, uma meretriz que ajuda a salvar o povo de Deus;

Bate-seba, que pecou com Davi e este tenta ocultar seu pecado mandando matar o piedoso Urias;

Rute, uma moabita sem direitos em Israel que se torna mão de um adorador;

E Maria, uma moça que poderíamos chamar de “ninguém”, que e se torna mãe terrena do Salvador Eterno.

Esse, meus amigos, é o verdadeiro sentido do Natal.

É esperança para mim e para você.

É a certeza de que ainda que nossos pecados sejam vermelhos como o carmesim, eles se tornarão brancos como a branca lã.

Porque o Deus que se tornou homem, assim o fez para ao morrer na cruz, para salvar a mim e a ti!

“Celebremos, pois a Jesus a verdadeira Luz que desceu ao Mundo”!

sábado, 14 de novembro de 2009

Por que quem deveria amar, odeia?

Existem coisas e situações que simplesme nos deixam perplexos, porque, humanamente, não há como serem explicadas.

Como explicar o ódio no interior de uma família? Como entender os desejos mórbidos, desejos incontidos de ver o outro tombar diante da morte? Como entender que os que desejam a morte de alguém, deveriam ser exatamente aqueles que deveriam proporcionar vida? Porém... Há coisas que são, simplesmente, inexplicáveis.

Ao pensar sobre o por quê de tanto ódio num ambiente familiar, veio-me a lembrança o texto da Palavra do Senhor, que diz: "De onde procedem guerras e contendas que há entre vós? De onde, senão dos prazeres que militam na vossa carne?" Esse texto na versão na linguagem de hoje (SBB), diz: "De onde vêm as lutas e as brigas entre vocês? Elas vêm dos maus desejos que estão sempre lutando dentro de vocês". (Tg 4.1). A Palavra do Senhor nos afirma que as guerras, as brigas provém dos maus desejos, do pecado que acalentamos dentro de nós; das mágoas que acolhemos em nosso interiores. Mágoas que são guardadas como um troféu. Mas a mágoa não é o troféu do mártire, ela é a porta de acesso para o abismo espiritual, emocional e relacional. É o caminho para o isolamento do homem com Deus e com seu próximo.

Quando acalentamos os maus desejos dentro de nós, a carne, o homem velho que deveríamos fazer morreu a cada dia é fortalecida e prevalece em detrimento do espírito. E nós nos tornamos simplesmente irascíveis, apenas instrumentos a serviço do mal.

Precisamos entender que o lar, a família que Deus nos deu deve ser preservada por todos os meios e com todas as forças; deve ser tratada com zêlo e com amor; deve ser alvo de todo o nosso afeto. Precisamos ser como a leoa que protege sua cria. Nossa família precisa ser protegida do mal que tenta assolar nosso interior.

Deus nos criou seres interdependentes. Portanto, precisamos vencer a síndrome dos porcos-espinho, que quando o frio chega, tentam se aquecer uns aos outros, porém, logo se separam por causa dos espinhos que ferem. Mas segundo se diz, os porcos-espinhos das regiões frias aprenderam uma forma de se aconchegar e de não se machucarem mutuamente. Ele venceram a sua própria síndrome. Nós também precisamos superar o mau que nem é nosso. Deus não nos fez com espinhos, mas com mãos que tocam, com braços que aquecem e sustentam, com voz que estimula o outro, com corações que são capaz aprendem a amar e a perdoar!

Precisamos usar a inteligência que Deus nos deu e preservamos nosso maior patrimônio na terra, a nossa família.

sábado, 24 de outubro de 2009

O VERDADEIRO ARREPENDIMENTO IMPLICA MUDANÇA DE RUMO

A partir da carta Apóstolo Paulo aos romanos (cap. 6), podemos sintetizar uma das questões fundamentais para os cristãos nos dias de hoje: a relação entre a liberdade da graça e amor desconcertante de Deus e qual deve ser a postura, a atitude daquele que recebeu tamanha misericórdia.

Jesus certa vez, dialogando com seus discípulos, pergunta-lhes: "Quem mais ama, o que foi pouco perdoado ou o que recebeu muito perdão?". Respondeu bem o discípulo que disse: "O que foi muito perdoado".
Essa, creio, é uma das questões centrais do conceito do perdão. Aceitá-lo, de fato, implica em: receber perdão e abandonar o erro, o pecado. Jesus disse à mulher pecadora após absorve-la: "Vai em paz e não peques mais". O verdadeiro arrependimento leva-nos a um desejo incontido de mudança de vida; e a dádiva do perdão, a uma profunda gratidão ao Senhor, que se transforma num amor extremamente abençoador. O reconhecimento da graça recebida nos leva a querer agradar a quem nos abençoou, a quem nos deu a dádiva do perdão. É normal desejarmos estar perto de quem nos concedeu tamanha misericórdia. Isso é a graça, a liberdade da graça. O apóstolo Paulo, então, pergunta, Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que abunde a graça?Pois o pecado não terá domínio sobre vós, porquanto não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça.Por quê? Havemos de pecar porque não estamos debaixo da lei, mas debaixo da graça? De modo nenhum.Não sabeis que daquele a quem vos apresentais como servos para lhe obedecer, sois servos desse mesmo a quem obedeceis, seja do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça? (Rm 6.1,14-16).

Uma vez perdoados, uma vez lavados, não temos o direito de, em nome do favor de Deus por nós, sermos levianos com essa graça como muitos o fazem hoje, à guisa de liberdade. Porém, a verdadeira liberdade não significa fazer o que tenho vontade de fazer, dar vazão a todos os meus instintos, a todos os meus desejos. Ser realmente livre é ter a capacidade de ponderar, de analisar o que tenho vontade de fazer e escolher se me convém ou não realizar tal desejo. Liberdade é poder questionar a mim mesma sobre aquilo que tenho vontade de fazer. Liberdade, portanto, não se refere que eu seja livre em relação ao outro ou as regra que me freiam os instintos, mas, principalmente, em relação a mim mesma.

Dessa forma, amar ao Senhor Jesus é ir além de mim, é decidir buscar uma vida de santificação, de escolhas que muitas vezes contrariam a minha própria vontade, mas que me aproximam dEle. Implica mudar rumos quando estes confrontam com aquilo que Jesus deixou instituído.

Você foi muito perdoado pelo Senhor Jesus? Então, com certeza, você o ama muito. Então, deixe que o Espírito Santo trabalhe em você de tal modo que você possa dizer: Já não sou mais o mesmo. Glória a Deus!

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Monumentos à morte ou um alerta à vida?

Quando fui à Itália pela primeira vez em 2006, uma coisa me chamou a atenção de forma especial: "a presença da morte". Não porque vi gente morrendo, não porque presenciei hospitais lotados como no Brasil. Nada que se assemelhe a isso. Mas ela estava lá magestosamente lembrada. A morte da qual a nação não se envergonhava, mas enaltecia.

Um dia, passeando no centro cidade de Savona, uma bela cidade litorânea na Ligúria, passamos, meus amigos e eu, por uma praça bem típica circundada por prédios antigos, e vi em seu centro um monumento onde uma pira estava acessa. Procurei saber o significado de tal monumento e tomei conhecimento de que se tratava de um memorial aos mortos em guerras pela "gloriosa" Itália.




Joziel e Eu em frente ao memorial aos mortos de guerra
O tempo passou e quando o relógio marcou 18h soou o toque de um sino e todos pararam, carros, ônibus, pessoas... Todos ficam estáticos e os guardadas se mantiveram atentos para que o ritual fosse cumprido. Lembrei-me de meu tempo de criança em que brincávamos de "estátua". Após combinarmos a brincadeira, alguém gritava: "Estátua!", e todos parávamos na posição em que estávamos. Normalmente nos divertiamos muito com as posições engraçasdas que surgiam. Quanto mais estranhas eram as estátuas, quem estava no comando da brincadeira costumava demorar mais ainda para liberar a todos de suas posições.

Mas na Itália, naquele momento, não estávamos nos divertindo. Ficamos como estátuas como se fosse uma forma de voltar ou parar o tempo para lembrar daqueles que deram suas vidas em guerras. Guerras justas contra as ameaças à nação ou guerras injustificadas por causa de concepções errôneas ou de prepotência de líderes treslocados... Em meus sentimentos brotou um misto de reverência ao ato em si e de admiração por um povo que sabe preservar suas memórias. Ao mesmo tempo refleti que, como brasileira, nos meus sentimentos não havia a "sombra da morte". Não pesava sobre o ar brasileiro a morte ou a celebraação da morte, apesar dos milhares mortos pelas balas perdidas, pelo trânsito brutal, pela insensibilidade dos políticos em relação a efetivação das políticas públicas de saúde...


Ao passear pelo calçadão da praia de Albissola, distrito de Savona, contemplando as águas do Mediterrâneo, novamente um monumento me chamou a atenção. A imagem, sob um olhar não tão atento, me sugeria um monte de caveiras, corpos esquartejados. A princípio pensei tratar-se de mais uma escultura de algum artista desses que gostam de pintar e esculpir caveiras. Mas ao analisar mais de perto, comecei a entender que se tratava também de mais um monumento aos mortos de guerra.


Talvez aquilo que chamo de "celebração da morte", na verdade, seja um meio de fazer lembrar e de alertar quão brutal o ser humano pode ser uma vez distituído de sua capacidade de amar, de sua condição de ver o outro como um ser semelhante a si próprio, e não como um mero instrumento de realização do seus instintos, de sua sede de poder.

O Senhor Jesus nos diz de forma categórica: "Ama ao teu próximo como a ti mesmo". É uma lei divina. Ah! Se fôssemos capazes de entender o significado de tal ordenança... Tantos que se dizem cristãos e vão buscar em filosofias, em seitas orientais, dentre outras, os significados que Jesus ensinou quando de sua vinda ao mundo.

Gandhi falou de vencer os inimigos com pacificação, mas Jesus já havia dito: "Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra. Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus. Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus" (Mt 5.5,9-10).

O Budismo ensina que é preciso superar ou suportar o sofrimento até que se possa chegar ao estado total de paz, o nirvana, por meio da disciplina mental na vida cotidiana, o que implica em não viver ansioso. Mas Jesus, para além de nos ensinar a não viver ansiosos, nos fala de sua provisão e cuidado conosco, nos dá a conhecer a razão de nossa esperança:

Observai as aves do céu: não semeiam, não colhem, nem ajuntam em celeiros; contudo, vosso Pai celeste as sustenta. Porventura, não valeis vós muito mais do que as aves?
Qual de vós, por ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado ao curso da sua vida?
E por que andais ansiosos quanto ao vestuário? Considerai como crescem os lírios do campo: eles não trabalham, nem fiam.
Eu, contudo, vos afirmo que nem Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles.
Ora, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, quanto mais a vós outros, homens de pequena fé?
(Mt 6.26-30).

Jesus não nos fala de uma simples conformação com o sofrimento, mas nos leva a suportar com esperança o dia mau, porque logo, logo o momento de cantar vai chegar porque Ele cuida de nós mais do que cuida das aves do céu! Jó expressou muito bem essa verdade: "Porque eu sei que o meu Redentor vive e por fim se levantará sobre a terra" (Jó 19.25.

Dois anos e meio depois pude voltar à Itália com meu esposo e rever os lugares onde estive antes. Novamente, às 18h, estávamos como estátuas na praça. O sino havia soado e um desavisado não parou e ouvimos o som agudi do apito do guarda lhe dando o comando de parar. Por mais que não quisesse ou não soubesse, ele teve que parar.

Quem sabe há um apito do céu soando para você dizendo: você precisa parar para refletir enquanto há tempo de mudar de atitude na vida; mudar a forma de ver o outro e tratá-lo com o mesmo amor que você sente por si mesmo; mudar a forma e o lugar de buscar conhecimento, deixar o falso e  o buscar a verdade em Cristo.
Do monumento à morte podemos aprender lições de vida!

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Roma: Paulo sua prisão e sepulcro

Com propriedade o apóstolo Paulo afirma: "Quanto ao mais, ninguém me moleste; porque eu trago no corpo as marcas de Jesus" (Gl 6.17). Sua vida, seu exemplo de fé e abnegação nos dá a conhecer o significado de despeendimento e de entrega total ao Senhor e a sua obra. Ele viveu como se não vivesse, porque tinha por mais sublime o viver de Cristo em si mesmo.
"Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. Quer, pois, vivamos ou morramos, somos do Senhor" (Rm 14.8).

Em nossa viagem a Roma pudemos ver de perto o lugar que tradicionalmente é tido como a prisão de Paulo, a Prisão Mamartinum, que fica localizada nas proximidades do Coliseu. Atribui-se, erroneamente, que o Apóstolo Pedro também esteve preso ali. É claro que isso é uma das muitas tentativas de situar Pedro em Roma. Porém, a Bíblia, em sua inerrância, não confirma essa informação propalada pela tradição Católica.


Na foto acima está parte da fachada do prédio da prisão do Apóstolo dos gentios.

Na foto (abaixo) está a porta de ferro entalhada que fica na entrada da prisão. Porém, infelizmente não pudemos ver seu interior, pois estava para reforma. Isso foi lamentável porque andamos muito tempo até chegarmos ao local da prisão que tantos desejamos conhecer. Outro ponte negativo é que agosto é o mês de férias na Europa, quando pessoas de vários países veem para visitar esses locais históricos e os encontram fechados. Nós, por essemplo viajamos do Brasil a Roma e não pudemos realizar nosso desejo.




No canto esquerdo da foto acima está a irmã Cida, nossa companheira de caminhada. A cena é típica de quem viaja a Roma, bolsa ao lado, mochila nas costas e uma sandália rasteira. Esse é o caminho à prisão para quem vem do outro lado da cidade, em sentido oposto ao Coliseu.


Nesse banner à porta da prisão está uma das muitas expressões de Paulo:


Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos,
sabedores de que, havendo Cristo ressuscitado dentre os mortos, já não morre; a morte já não tem domínio sobre ele.

Pois, quanto a ter morrido, de uma vez para sempre morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus.

Assim também vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus (Rm 6.8-11).

Para esse homem de Deus, no real sentido das palavras, o viver era Cristo e o morre lucro. Não havia nele apego a posições, a status, rótolos e confortos, próprio dos humanos... Se o futuro certo lhe reservava prisões, não importava; se tivesse que coser tendas para seu sustento, ele tinha habilidade e disposição para fazê-lo. Nada o detinha. O cristianismo vivido por Paulo simplesmente nos constrange, nos envergonha, porque muitas vezes somos mesquinhos em nossa entrega ao Senhor; outra vezes somos dúbios ao testemunharmos a fé que professamos; num momento nos comportamos como verdadeiros heróis da fé, como gigantes espirituais e no outro somos os mais convardes de todos os homens quando instados a fazermos a defesa da causa que abraçamos.

Antes de irmos à prisão, fomos à Catedral de São Paulo, onde, também segundo à tradição, está o seu túmulo e uma corrente que o aprisionou. Mera tradição ou fato, não importa, o significado está em que o tempo não apogou a história daqueles que viveram e sofreram por Cristo. As marcas do nossos primeiros irmãos, dos nossos pais na fé impregnam a cidade de Roma. Em outras palavras, Cristo está vivo onde se lutou para erradicar da terra o seu legado! Aleluia!

Acima estão as descrições da corrente e do túmulo de Paulo. Um lugar muito luxuoso, bem diferente do modo como ele viveu.


A corrente


O túmulo



Na parte de cima da foto está o altar da Catedral de São Paulo e na parte inferior está o túmulo.


Essa imagem é da parte superior da igreja. Retrata o teto e parte das paredes. Tudo belamente ornado em dourado.

Desses momentos vividos em Roma seguindo os passos de Paulo e dos mártires da fé em Jesus, nosso Salvador, fica a desafiadora Galeria da Fé de Hebreus, cap. 11.

32 E que mais direi? Certamente, me faltará o tempo necessário para referir o que há a respeito de Gideão, de Baraque, de Sansão, de Jefté, de Davi, de Samuel e dos profetas,
33 os quais, por meio da fé, subjugaram reinos, praticaram a justiça, obtiveram promessas, fecharam a boca de leões,
34 extinguiram a violência do fogo, escaparam ao fio da espada, da fraqueza tiraram força, fizeram-se poderosos em guerra, puseram em fuga exércitos de estrangeiros.
35 Mulheres receberam, pela ressurreição, os seus mortos. Alguns foram torturados, não aceitando seu resgate, para obterem superior ressurreição;
36 outros, por sua vez, passaram pela prova de escárnios e açoites, sim, até de algemas e prisões.
37 Foram apedrejados, provados, serrados pelo meio, mortos a fio de espada; andaram peregrinos, vestidos de peles de ovelhas e de cabras, necessitados, afligidos, maltratados
38 (homens dos quais o mundo não era digno), errantes pelos desertos, pelos montes, pelas covas, pelos antros da terra.
39 Ora, todos estes que obtiveram bom testemunho por sua fé não obtiveram, contudo, a concretização da promessa,
40 por haver Deus provido coisa superior a nosso respeito, para que eles, sem nós, não fossem aperfeiçoados.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Italia, viagem inesquecível

Em viagem pela Itália, separamos um dia para passarmos em Roma. Nossa companheira de viagem foi a irmã Cida, esposa do Pb. Leopoldo - nossa gratidão a esse precioso casal. Para essa aventura, fomos de trem da cidade de Savona, na Ligúria. Levamos a noite toda viajando. Depois de tomarmos café na estação ferroviária, iniciamos nossas andanças pelo Coliseu.












Há coisas na vida que só podem ser recebidas como milagres, como presente de Deus. E o mais maravilhoso de tudo isso é saber que Deus continua a operar o sobrenatural em nosso dias.

Os desejos que acalentamos nas almas, quando estes estão em sitonia com o Senhor, passe o tempo que passar, Ele os fará cumprir. A Palavra do Senhor diz que Ele cumpre o desejo do coração do justo. Então, eu só posso dizer que Ele o fez por mim.



Seguem algumas imagens de um sonho realizado: Chegar a Roma, a cidade que possui o símbolo maior da derrota do inferno em sua tentativa de abortar os planos de Deus em constituir sua Igreja na terra, o "Coliseu de Roma". O que seria o símbolo do fracasso da Igreja, tornou-se um marco de seu triunfo.




Foi aqui no Coliseu que muitos de nossos irmãos demonstraram o que significa fidelidade ao Senhor, o que significa ir às últimas consequências por amor ao Senhor. É como expressa o escritor aos Hebreus: "Nao amaram suas próprias vidas", "preferiram o escárnio". Uns foram mortos pelas feras, outros em fornalhas de fogo, outros dentro de calderões de óleo quente. Muitos até tiveram a oportunidade divina de escaparem das atrocidades, porém, escolheram como mais digno o martírio, o sofrer por Jesus.



A imagem acima retrata o lugar onde nossos irmãos, aprisionados, aguardavam o momento de serem expostos ao martírio para delírio da turba insadecidade por sangue. É de se perguntar: até aonde o ser humano, sem Deus, é capaz de ir em sua sede por sangue...

A impressão que se tem é que Roma é uma cidade com suas veias abertas a pulsar uma história que o tempo não conseguiu apagar.


Depois de uma noite viajando de trem, um dia caminhando no sol escaldante de Roma, o resultado não poderia ser outro: eu, numa cena inimaginável no Brasil, sentada numa escadaria, cansada mas feliz. Mas nos próximos dias irei contar um pouco do muito que a Itália tem a dizer.




domingo, 21 de junho de 2009

Vamos orar?

Pai, em nome de Jesus, ajude-nos a entender tudo quanto reservas para nós. E até mesmo quando não entendemos nada, ajuda-nos a confiar que tu sabes de tudo e isso nos basta, pois sempre sabes e fazes o que é melhor para nós.

Pai, que a nossa fé nos faça mais crentes. Que nosso amor por ti seja evidenciado em nossa determinação de te agradar em todas as coisas de nossa vida, ainda que isso nos custe muito caro.


Pai tu sabes de tudo. Ensina-nos a nos deixarmos guiar por tua soberania, por tua boa, agradável e perfeita vontade suprema.

Pai, dá-nos uma noite de Paz, um amanhecer feliz, digno daqueles que te amam e são chamados pelo teu decreto.


Em nome de Jesus, amém"

terça-feira, 9 de junho de 2009

Deus, um Pai que não se esquece dos seus filhos

"pode uma mulher esquecer-se de seu filho de peito, de maneira que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse, eu, todavia, não me esquecerei de ti (Is 49.15).
Poderia um criardor esquecer da obra que criou?
Poderia um construtor esquecer o prédio que em árduos dias construiu?
Poderia uma mãe esquecer o filho que gestou por nove longos meses de peso e noites mal dormidas, mas de uma espera esperançosa?
Claro, podemos dizer: é quase impossível. Mas, ainda que isso ocorra, Deus jamais se esquecerá de mim e de vocês.
Ao considerarmos nossas falhas de caráter, nossas incongruências, nossas más escolhas, talvez concluamos que não somos o melhor que Deus criou. Somos mais teimosos, mais ingratos, possivelmente mais traidores que os animais irracionais. É por isso que o próprio Deus providenciou o nosso resgate:
O sangue de Jesus Cristo vertido no Calvário, que nos lava e nos purifica de todo pecado.
Mesmos assim, somos amados por nosso Pai que está no céu. Amados incondicionalmente. Estamos gravados em seu coração de tal forma que Ele não pode nos esquecer e a ponto de entregar seus próprio filho amado à morte por nós.
Quem sabe chegou a hora de nos levantarmos do estado de auto-piedade e para aproveitarmos o tempo de oportunidade que o amor de Deus nos oferece? Ele tem a cura para a alma ferida, para o espírito desistente e para o sentimento de impotência.
Podemos não ser os melhores, mas, com certeza, somos os mais amados por Deus!

sexta-feira, 1 de maio de 2009

O exemplo de Beth

Hoje, revendo e avaliando os papéis que normalmente vamos acumulando ao longo dos anos, muitos rasguei e joguei fora. Decidi que não precisava mais deles. Quando os guardei, é claro, acreditei que me poderiam, em algum momento, ser útil, mas hoje vi que estavam apenas ocupando espaço. Então, foram parar no lixo.

Claro, não joguei tudo fora, muita coisa continua bem guardada, outras fizeram acender boas lembranças, alguns em lembraram que, para Deus, “nenhum vale é profundo demais”. No meio de tantos papéis, encontrei uma coletânea de louvores, em cujo verso encontrei uma anotação que fiz em 09 de abril de 2006. Creio que se tratava de uma reportagem que assisti sobre uma mulher chamada Beth, natural e moradora do Zâmbia, Africa.

Beth nasceu com deficiência nos membros inferiores, o que a obriga a utilizar as mãos para se locomover. Sua situação de pobreza não lhe permite ter uma cadeira de rodas. Sua casa não tem água encanada, não tem energia elétrica, e ninguém providencia o seu alimento. Então, ela mesma planta verduras, busca água para aguar sua lavou e para atender as necessidades de sua casa. Para fazer o alimento ela mesma colhe as verduras, tudo isso se locomovendo, se arrastando com as mãos.

Porém, o mais incrível é que, quando chega o sábado pela manhã, Beth veste seu uniforme de diaconisa, composto de um vestido azul e um lenço branco na cabeça e, arrastando-se pelo chão, acompanha suas companheiras rumo à Igreja. Ela vai ao templo para:


“AGRADECER A DEUS POR MAIS UMA SEMANA ABENÇOADA!”

Em 2006 escrevi com letras bem grande: "Que lição!!!" e agora, escrevo novamente:
QUE LIÇÃO!!!

Quantas vezes desistimos por nada e nos queixamos por muito pouco... Beth teria todos os motivos do mundo para desistir, para não aceitar ser uma diaconisa... Mas ela É diaconisa, ela vai à Igreja, ou melhor, Beth É IGREJA. Ela planta, rega sua plantação e colhe com honra o fruto de seu trabalho.

Que lição!!!

Bom, agora vou rasgar o papel que guardei desde 2006, porque pude compartilhar com todos os meus amigos leitores essa lição de vida, esse exemplo de cristianismo vivo.
Que bom que guardamos papéis!

sábado, 4 de abril de 2009

Contra a inconstância, a estabilidade dos que são de Deus

Firmeza, constância e abundância, para o apóstolo Paulo, são inerentes aos filhos de Deus. São próprios da natureza daqueles não são vencidos pelo mal, mas que o vencem com o bem. São atributos daqueles que sabem a quem estão servindo e a quem adoram. Esses não são movidos em função das circunstâncias, pois seus corações estão confiantes em um Deus que não falha.

A Palavra de Deus diz que aqueles que se dispõem a tomar o arado na mão, mas olham para trás, não são aptos para a obra (Lc 9.61).

Por isso, gosto muito mais do Salmo primeiro quando diz: "as folhas da árvore plantada junto ao ribeiro não caem, nem mesmo no outono". Elas contrariam as leis da própria natureza! Como não exultar também com o que diz o apóstolo Paulo sobre o "bem supremo"? Ele jamais acaba! Tudo passa, o amor permance para e na eternidade.

Assim, na hora de frutificarmos, de sermos plenos em Jesus Cristo, nosso Salvador, nada nem ninguém nos impedirá de produzirmos frutos bons e eternos!

domingo, 15 de março de 2009

Jesus e o "Dia Internacional da Mulher"

Agradeço a todas as querida que me felicitaram pelo "Dia Internacional da Mulher". Lamento que não tenha tido possibilidade de também fazê-lo em tempo oportuno. Mas de uma coisa eu tenho certeza:
O Senhor Jesus foi um revolucionário no que tange a nós mulheres!
Quando as mulheres não contavam, Ele as teve como seguidoras e mantenedoras de seu ministério terreno; falou com uma mulher samaritana, coisa que os judeus seguidores da lei não fariam; quando foi assunto aos céus e deixo constituída sua Igreja na terra, o espaço das mulheres estava reservado, caso de Priscila, Febe, Evódia, Síntiquem, dentre outras. Quando se comemora, hoje, o dia da mulher, quando se tange dar a ela o espaço devido e até o duvidosamente devido, nada mais fazem do que ensaiar fazer o que Jesus fez há dois mil anos.


Também é por isso tudo que eu amo a Jesus.

Bom, então poderíamos dizer:
Parabéns para Jesus, revolucionário!

segunda-feira, 2 de março de 2009

Graças, agora e sempre!

"E sejam agradecidos a Deus em todas as ocasiões. Isso é o que Deus quer de vocês por estarem unidos com Cristo Jesus" (1 Ts 5.18 - SBB, LH).

"Em tudo, dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco" (1 Ts 5.18 - SBB RA).

Que grande desafio é esse de Deus para mim e para você!

É fácil agradecer quando tudo corrobora e coaduna com os nosso pensamentos e com as lógicas que norteiam nosso estilo de vida e crença. Cantar e agradecer quando estamos com saúde é fácil, embora nem sempre o façamos;
abraçar alguém com um visual agradável, bonito, que exala bons perfumes, não nos custa muito, é fácil!
Ficar satisfeito quando se come um delicioso bolo de limão feito pela "mamãe", hum! Isso lhe parece bom? Concordo, é maravilhoso!
Mas o desafio de nosso Pai Celeste, o Criador, é que sejamos gratos em tudo e em qualquer circunstância:
nos momentos de alegria e de tristeza,
nos momentos em que estamos somando, ganhando e crescendo,
mas também quando estamos passando pelo vale escuro da tristeza e da angústia, nas horas em que estamos perdendo e descendo na escala sócio-econômica.

Segundo o apóstolo Paulo, essa é a vontade, é o plano de Deus para aqueles que estão perto de Jesus!

Experimente agradecer! Não feche o teu coração para a dádiva da gratidão.
Se estás chorando, louve;
sofrendo necessidades, louve;
desprezado, louve.
O Espírito Santo está perto de quem o louva porque esse tem um coração agradecido!