No canto esquerdo da foto acima está a irmã Cida, nossa companheira de caminhada. A cena é típica de quem viaja a Roma, bolsa ao lado, mochila nas costas e uma sandália rasteira. Esse é o caminho à prisão para quem vem do outro lado da cidade, em sentido oposto ao Coliseu.
Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos,
sabedores de que, havendo Cristo ressuscitado dentre os mortos, já não morre; a morte já não tem domínio sobre ele.
Pois, quanto a ter morrido, de uma vez para sempre morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus.
Assim também vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus (Rm 6.8-11).
Antes de irmos à prisão, fomos à Catedral de São Paulo, onde, também segundo à tradição, está o seu túmulo e uma corrente que o aprisionou. Mera tradição ou fato, não importa, o significado está em que o tempo não apogou a história daqueles que viveram e sofreram por Cristo. As marcas do nossos primeiros irmãos, dos nossos pais na fé impregnam a cidade de Roma. Em outras palavras, Cristo está vivo onde se lutou para erradicar da terra o seu legado! Aleluia!
A corrente
Essa imagem é da parte superior da igreja. Retrata o teto e parte das paredes. Tudo belamente ornado em dourado.
Desses momentos vividos em Roma seguindo os passos de Paulo e dos mártires da fé em Jesus, nosso Salvador, fica a desafiadora Galeria da Fé de Hebreus, cap. 11.
32 E que mais direi? Certamente, me faltará o tempo necessário para referir o que há a respeito de Gideão, de Baraque, de Sansão, de Jefté, de Davi, de Samuel e dos profetas,
33 os quais, por meio da fé, subjugaram reinos, praticaram a justiça, obtiveram promessas, fecharam a boca de leões,
34 extinguiram a violência do fogo, escaparam ao fio da espada, da fraqueza tiraram força, fizeram-se poderosos em guerra, puseram em fuga exércitos de estrangeiros.
35 Mulheres receberam, pela ressurreição, os seus mortos. Alguns foram torturados, não aceitando seu resgate, para obterem superior ressurreição;
36 outros, por sua vez, passaram pela prova de escárnios e açoites, sim, até de algemas e prisões.
37 Foram apedrejados, provados, serrados pelo meio, mortos a fio de espada; andaram peregrinos, vestidos de peles de ovelhas e de cabras, necessitados, afligidos, maltratados
38 (homens dos quais o mundo não era digno), errantes pelos desertos, pelos montes, pelas covas, pelos antros da terra.
39 Ora, todos estes que obtiveram bom testemunho por sua fé não obtiveram, contudo, a concretização da promessa,
40 por haver Deus provido coisa superior a nosso respeito, para que eles, sem nós, não fossem aperfeiçoados.