sábado, 14 de novembro de 2009

Por que quem deveria amar, odeia?

Existem coisas e situações que simplesme nos deixam perplexos, porque, humanamente, não há como serem explicadas.

Como explicar o ódio no interior de uma família? Como entender os desejos mórbidos, desejos incontidos de ver o outro tombar diante da morte? Como entender que os que desejam a morte de alguém, deveriam ser exatamente aqueles que deveriam proporcionar vida? Porém... Há coisas que são, simplesmente, inexplicáveis.

Ao pensar sobre o por quê de tanto ódio num ambiente familiar, veio-me a lembrança o texto da Palavra do Senhor, que diz: "De onde procedem guerras e contendas que há entre vós? De onde, senão dos prazeres que militam na vossa carne?" Esse texto na versão na linguagem de hoje (SBB), diz: "De onde vêm as lutas e as brigas entre vocês? Elas vêm dos maus desejos que estão sempre lutando dentro de vocês". (Tg 4.1). A Palavra do Senhor nos afirma que as guerras, as brigas provém dos maus desejos, do pecado que acalentamos dentro de nós; das mágoas que acolhemos em nosso interiores. Mágoas que são guardadas como um troféu. Mas a mágoa não é o troféu do mártire, ela é a porta de acesso para o abismo espiritual, emocional e relacional. É o caminho para o isolamento do homem com Deus e com seu próximo.

Quando acalentamos os maus desejos dentro de nós, a carne, o homem velho que deveríamos fazer morreu a cada dia é fortalecida e prevalece em detrimento do espírito. E nós nos tornamos simplesmente irascíveis, apenas instrumentos a serviço do mal.

Precisamos entender que o lar, a família que Deus nos deu deve ser preservada por todos os meios e com todas as forças; deve ser tratada com zêlo e com amor; deve ser alvo de todo o nosso afeto. Precisamos ser como a leoa que protege sua cria. Nossa família precisa ser protegida do mal que tenta assolar nosso interior.

Deus nos criou seres interdependentes. Portanto, precisamos vencer a síndrome dos porcos-espinho, que quando o frio chega, tentam se aquecer uns aos outros, porém, logo se separam por causa dos espinhos que ferem. Mas segundo se diz, os porcos-espinhos das regiões frias aprenderam uma forma de se aconchegar e de não se machucarem mutuamente. Ele venceram a sua própria síndrome. Nós também precisamos superar o mau que nem é nosso. Deus não nos fez com espinhos, mas com mãos que tocam, com braços que aquecem e sustentam, com voz que estimula o outro, com corações que são capaz aprendem a amar e a perdoar!

Precisamos usar a inteligência que Deus nos deu e preservamos nosso maior patrimônio na terra, a nossa família.