sábado, 26 de dezembro de 2009

A verdadeira razão do Natal

Amados que acompanham o meu blog, passei alguns dias sem dispor de tempo para escreve. Nem mesmo na véspera de Natal consegui fazê-lo, não por falta de conteúdo, mas em função do trabalho e das atividades em nossa Igreja nos preparativos de final de ano.

Hoje, 26 de dezembro de 2009, trago a seguir, um texto que escrevi no dia 06 deste mês, que fez parte da Cantata Natal e Glória, que apresentamos ontem em nossa Igreja, a Assembléia de Deus Ministério Vida (Vitória/ES). O texto questiona as razões que o comércio oferece para o Natal, mas, ao mesmo tempo, enforca o verdadeiro sentido do Natal.

Com prazer compartilho, mesmo após a data, um pouco daquilo que o Senhor Jesus tem me ajudado a escrever ao longo de muitos natais.

Desejo a todos um FELIZ ANO NOVO, mas ainda ao sabor das comemorações da vinda de Jesus Cristo, nosso Salvador, ao mundo.

Dizem alguns, chegou o Natal!

O comércio está em festa.

Precisamos comprar, precisamos vender!

Cuidado! O estoque não pode acabar.

É hora de superar as metas do ano anterior.

Descontos fictícios, propagandas enganosas... Promoções...

Presentes e mais presentes,

Cartão de crédito, cheques pré-datados.

É hora de limpar o nome no SPC.

Décimo terceiro adiantado.

Mas, cadê o abono salarial? Não se pode ficar sem ele.

Então, é Natal?

Não! Esse Não é o Natal!

Natal é arrependimento, Natal é perdão.

Natal é um homem que precisa de Salvação e encontra abrigo nos braços eternos do Salvador.

Natal é compaixão. É um Deus que se torna homem porque não pode ver sua máxima obra destruída pelo vil destruidor, pois isso Ele desce e tocar o pó da terra. Ele risca no chão e põe acusadores em fuga.

Natal é entrega de quem podia explodir o inferno, mas permite que o mal pense prevalecer enquanto faz acontecer o plano maior de redenção.

Natal é o Jesus que desce ao mundo como um feto indefeso, e acha abrigo no ventre de uma simples jovem chamada Maria.

Natal é o poderoso fragilizar-se e depender da proteção do carpinteiro José.

Natal é o santo que não imputa pecado ao arrependido, e não se importa em nascer numa linhagem que contempla:

Davi, um pecador arrependido;

Tamar, que enganou seu sogro para fazer valer um direito;

Raabe, uma meretriz que ajuda a salvar o povo de Deus;

Bate-seba, que pecou com Davi e este tenta ocultar seu pecado mandando matar o piedoso Urias;

Rute, uma moabita sem direitos em Israel que se torna mão de um adorador;

E Maria, uma moça que poderíamos chamar de “ninguém”, que e se torna mãe terrena do Salvador Eterno.

Esse, meus amigos, é o verdadeiro sentido do Natal.

É esperança para mim e para você.

É a certeza de que ainda que nossos pecados sejam vermelhos como o carmesim, eles se tornarão brancos como a branca lã.

Porque o Deus que se tornou homem, assim o fez para ao morrer na cruz, para salvar a mim e a ti!

“Celebremos, pois a Jesus a verdadeira Luz que desceu ao Mundo”!