quinta-feira, 23 de maio de 2013

Fé, simplesmente fé

Quando fazemos uma auto análise sobre as nossas ações e reações ante o mundo da fé, sobre o que, de fato, significa fé, não fica difícil concluirmos que estamos muito longe da verdade descrita em Hebreus 11.1.

A fé é a certeza de que vamos receber as coisas que esperamos e a prova de que existem coisas que não podemos ver.
Foi pela fé que as pessoas do passado conseguiram aprovação de Deus (Hb 11.1-2).

Como ter certeza ante algo que não está diante de nossos olhos? Como crer numa coisa que não conseguimos tocar ou mesmo sentir? Isso contraria a nossa natureza humana e os nossos sentidos voltados e acostumados ao mundo imagético, sonoro, palatável, palpável. Diferente disso, Deus nos convida, pela fé, a irmos para uma dimensão desafiadora do não visível, não tangível, não audível.

Esse desafio aos nossos sentidos pode ser lido no segundo livro dos Reis 3.17:

Pois vocês não vão ver chuva nem vento, mas mesmo assim o leito deste ribeirão vai se encher de água. E vocês, o seu gado e os seus animais de carga terão muita água para beber (NTLH).

Nesse texto bíblico, Deus manda aos filhos de Israel, por meio do profeta Eliseu, que cavem poços sem que eles pudessem ver a razão de fazê-lo. A ordem de Deus era cavar poços num leito seco de um ribeiro. Mas que lógica teria tal ação? De onde viria a água para encher os poços? Bom, no dia seguinte lá estava ela correndo.

Sempre que penso nesse "ir além" dos nossos "limites normais" por meio da fé, reporto-me sobre as fases do desenvolvimento humano. Aprendi que para um bebê, a mãe que lhe dá cuidado e amamenta só existe enquanto ela está em seu campo de visão. Já fase oral, tudo é sentido ao toque da boca. Mas, quando a criança avança em seu estágio de desenvolvimento ela sai da interpretação e compreensão do mundo por meio do concreto e passa a fazê-lo de forma abstrata. Aí, quando a mãe sai da frente da criança ela continua existindo, ela não sumiu!

Fé é crescimento e desenvolvimento, é condição para a saída dos quadrados escuros e sufocantes da depressão, é condição primária para que creiamos na existência de um Deus que nos ama, que foi capaz de entregar seu filho amado para morreu numa cruz a fim de nos tornamos um com ele e participantes da sua glória.

Creia, você pode não está vendo o Senhor Jesus agir, MAS ELE NÃO SUMIU! Parece que está tudo muito quieto e nada se movimenta, MAS ELE NÃO ESTÁ PARADO!

Siplesmente, CREIA. Deixe as coisas acontecerem no tempo do Senhor da Eternidade.



segunda-feira, 20 de maio de 2013

Amigos mais que irmãos, eles existem!

Provérbios 18.24


Já experimentou olhar para o teu entorno e identificar os amigos que conquistou ao longo da vida?
Quem são os teu amigos? Quais influência elas exercem sobre ti? Para quais caminhos elas levam o teu coração?

domingo, 12 de maio de 2013

Mãe, uma coisa boa

Maria Odete, minha mãe
Já dizia o sábio Salomão: “quem acha uma mulher, acha uma coisa boa!”.

Em meio a um mundo que destroça e troça, falar de valor é inquietante, a ponto de quase se ouvir: pra quê?! Deixa tudo como está, mal não vai fazer.
Mas em meio ao burburinho infame dos que querem calar a voz inquietante da alma em brasa, há os que gritam: Salvem as crianças, salvem os filhos da mãe!


Mamãe e eu
Eu também grito! Grito pelos filhos da mãe, mas não como xingamento, não os filhos das injurias, mas os filhos daquela que por nove meses gestou e com carinho viu, pela primeira vez, o novel rosto e ouviu o primeiro murmúrio de mamãe, mamãe...

Sim, “quem acha uma mulher acha uma coisa boa”. Uma mulher como Débora, juíza e profetiza, uma líder. Aquela da palmeira, que ao ver Israel massacrado por Jabim e Sísera, dá o grito que toda mulher deveria dar: “... levantei-me por mãe em Israel!”.

Não a mãe conivente, que se assenta complacente e vê avançar, sem fronteiras, o mal que mata nossa gente. Sim, tem valor a “mãe muralha”, que não deixa arrancar de seus braços o bem maior da gente.

Não te envergonhes, nem te envergues! Deus te fez mãe, fez-te mulher, não para que te encurves ocultando-te atrás de uma fragilidade que só te faz sofrer.

Levanta-te valorosa e bela, pois é num interior singelo, como o de Maria, que Deus plantou o Amor maior de todos, Jesus Cristo, o nosso Salvador!
 
Feliz dia das mães!


Marta Azevedo (Vitória, maio/2002).