sexta-feira, 10 de março de 2017

AS MARCAS DO CHAMADO DE DEUS EM TI PRECEDEM A TUA EXISTÊNCIA



Antes que eu te formasse no ventre materno, eu te conheci, e antes que saísses da madre, te consagrei, e te constituí profeta às nações (Jr 1.5).

 
Tu criaste cada parte do meu corpo; tu me formate na barriga da minha mãe.

Eu te louvo porque deves ser temido. Tudo o que fazes é maravilhoso, e eu sei disso muito bem.

 
Tu viste quando os meus ossos estavam sendo feitos, quando eu estava sendo formado na barriga da minha mãe, crescendo ali em segredo,
 

Tu me viste antes de eu ter nascido. Os dias que me deste para viver foram todos escritos no teu livro quando ainda nenhum deles existia (Sl 139.13-16-NTLH/SBB)


Marca no sentido de TOQUE - A Bíblia relata a história de uma mulher tocada por Deus, foi marcada por sua sobre a sua vida e teve a sua realidade transformada.

O toque em Jesus mudou a história dessa mulher, que há 12 anos sofria de hemorragia e dores, cólicas abdominais; que há 12 anos era cerimonialmente impura e, portanto, não podia tocar em ninguém nem ser tocada sem deixar o outro impuro perante a lei e a sociedade, o que possivelmente lhe causava a maior dor. A dor moral, emocional, que possivelmente lhe feria a alma.

Ela soube da fama de Jesus - O encontro e o toque em Jesus fez cessar a sua dor, abriu o seu caminho de retorno à vida.

 
E logo se lhe estancou a hemorragia, e sentiu no corpo estar curada do seu flagelo (Mc 5.29)

 A “impureza” que estava na mulher não contaminou a Jesus, pelo contrário, a pureza de Jesus purificou, curou a mulher.

 
JESU TRAZ DE VOLTA A VIDA O QE MORREU:

 
O FILHO DA VIÚVA DE NAIM: Jesus se dirigiu a Naim com uma multidão que o seguia e encontra com uma outra multidão que carregava o filho morto da viúva de Naim.

 
JESUS SE COMPADECE DELA e lhe diz: “Não chores”

JESUS FAZ O QUE, COMO JUDEU, NÃO DEVERIA FAZER: TOCOU O CORPO DE UM MORTO: “Chegando-se, tocou o esquife e, parando os que o conduziam, disse: Jovem, eu te mando: Levanta-te! Sentou-se o que estivera morto e passou a falar; Jesus o restituiu a sua mãe” (Lc 7.14-15).

domingo, 26 de fevereiro de 2017

Escapando da Lei da Semeadura

Pensar com a mente de
Cristo te liberta (MSA).

Num mundo onde os homens são movidos pela busca intensa do prazer, pela autossatisfação em um ambiente hedonista, a última coisa que se quer pensar/pesar são as consequências dos atos praticados, pois já de muito a humanidade tenta, com seus sistemas, erradicar da consciência das pessoas a certeza de que um dia prestaremos conta da vida que vivemos, como se tudo fosse aqui e agora, como se não existisse vida após a morte, como se não existisse uma ETERNIDADE além.

Mas o que a palavra de Deus nos diz é que as consequências não falham, não há como fugir das nossas semeaduras, pois não temos meios de nos escondermos do nosso Criador nem escamotearmos a verdade:
Não vos enganeis: de Deus são se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará (Gl 6.7,8-10).
O que semeia a injustiça segará males; e a vara da sua indignação falhará (Pv 22.8).
Porque semeiam ventos, segaram tormentas; não haverá seara; a erva não dará farinha; e se der, comê-la-ão os estrangeiros (Os 8.7).


Tendo essa consciência, precisamos observar os nossos caminhos, à luz da Palavra do Senhor e entendermos, que:
O pecado é um viajante oportunista, busca quem e onde fazer os seus estragos

 Cada qual é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz. Então a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz ao pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte (Tg 1.14-15).

Os  filhos de Deus, lavados e regenerados com o precioso sangue do Senhor Jesus não vivem uma vida pecaminosa ou entregue ao pecado, não o alimentam, pois o pecado chega de mansinho, é oportunista, não espera ser convidado. Quando menos esperamos, ou quando, como  Davi, estamos divagando, ele se aloja para fazer os seus estragos em nossas vidas.

O exemplo de Davi – o pecado não respeita patente. O povo de Israel foi para guerra, Davi, porém, ficou em Jerusalém – estava "desocupado", passeando no terraço da casa real; daí, viu – contato visual – a mulher que estava tomando banho; era mui formosacobiça (2 Sm 11.1-2). Um momento na vida de um rei escolhido por Deus, um adorador, homem quebrantado diante do Altíssimo, um contato visual foi o suficiente para fazer um estrago em sua vida e macular a sua biografia de derrubador de gigante com apenas cinco pedrinhas e uma funda, de protetor de rebanho, de matador de milhares de inimigos do reino.

Precisamos entender que a nossa visão orienta o que somos e nossos atos:

Os olhos são a lâmpada do corpo. Se forem bom [...] (Mt 6.22).
Todo corpo [...] iluminado. Se forem maus, o todo corpo ficará em trevas (Lc 11.34).
Não ameis o mundo [...] a concupiscência dos olhos (I Jo 2.15-16).

A santidade não é um fardo, ela é asas com as quais  podemos alçar voo! (MSA).

Davi mandou perguntar quem era aquela mulher – ele não fugiu da zona de perigo (vv.3).

Para escaparmos da tentação, consequentemente do pecado, temos que aprender a fugir daquilo que nos fragiliza. Não temos que provar termos a força que não temos. Admitir que temos limites, que temos fragilidades é o meio mais eficaz de sermos vitoriosos em nossa vida espiritual e, consequentemente, pessoal  (I Co 6.18-19; II Tm 2.22).

Fugir do pecado não é covardia, não é amarelar, pelo contrário, é uma atitude sábia, corajosa; é escapar dos desastres que ele acarreta.

Davi não conseguiu vencer a tentação e mandou buscar Bate-Seba (vv. 4) – concebeu, gestou o pecado. Ela veio, e ele se deitou com ela (vv. 4) – deu à luz ao pecado.

Ao contrário de Davi, José, conhecido como José do Egito, fugiu da tentação promovida pela mulher de seu senhor Potifá, sofreu no cárcere, mas não traiu a sua fé.

A humanidade hoje, com seus conceitos aborrecidos de Deus, vive as consequências de suas escolhas e as pessoas sofrem cada vez mais com casamentos infelizes, cheios de culpas e desconfianças, de brigas e agressões, sejam físicas ou verbais; com filhos "indesejáveis", que vão carregar sequelas e marcas perversas para o resto de suas vidas; com seres cada vez mais embrutecidos e capazes de atos de violência insana e inconcebíveis para os, ditos, humanos; depressão e suicídio; amargura e revolta; corrupção desenfreada...
Aonde isso tudo vai parar? Será que ainda precisamos de mais desastres e dores para entender que precisamos parar para rever as escolhas que temos feito ao longo dos séculos e que estamos deixando para as próximas gerações um mundo no qual não queremos viver?! Essas próximas gerações, porventura, não são nossos filhos e netos que dizemos amar?!

A Palavra do Senhor nos dá o caminho a seguir:

Portanto, SE fostes ressuscitados juntamente com Cristo, BUSCAI as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus.

PENSAI nas coisas lá do ALTO, não nas que são aqui da TERRA;
porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus.
Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então, vós também sereis manifestados com ele, em glória.
FAZEI, pois, morrer a vossa natureza terrena: prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno e a avareza, que é idolatria;
por estas coisas é que vem a ira de Deus [sobre os filhos da desobediência].
Ora, nessas mesmas coisas andastes vós também, noutro tempo, quando vivíeis nelas.
Agora, porém, DESPOJAI-VOS, igualmente, de tudo isto: ira, indignação, maldade, maledicência, linguagem obscena do vosso falar.
Não mintais uns aos outros, uma vez que vos despistes do velho homem com os seus feitos
e vos revestistes do novo homem que se refaz para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou;
no qual não pode haver grego nem judeu, circuncisão nem incircuncisão, bárbaro, cita, escravo, livre; porém Cristo é tudo em todos (Cl 3.1-11).

Liberdade é ter o direito de fazer o que é certo. É não semear ventos para não colher tempestade (MSA).