Pensar com a mente de Cristo te liberta (MSA). |
Mas o que a palavra de Deus nos diz é que as consequências não falham, não há como fugir das nossas semeaduras, pois não temos meios de nos escondermos do nosso Criador nem escamotearmos a verdade:
Não vos enganeis: de Deus são se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará (Gl 6.7,8-10).
O que semeia a injustiça segará males; e a vara da sua
indignação falhará (Pv 22.8).
Porque semeiam ventos, segaram tormentas; não haverá
seara; a erva não dará farinha; e se der, comê-la-ão os estrangeiros (Os 8.7).
Tendo essa consciência, precisamos observar os nossos caminhos, à luz da Palavra do Senhor e entendermos, que:
Os filhos de Deus, lavados e regenerados com o
precioso sangue do Senhor Jesus não vivem uma vida pecaminosa ou entregue ao
pecado, não o alimentam, pois o pecado chega de mansinho, é oportunista, não espera ser convidado. Quando menos esperamos, ou quando, como
Davi, estamos divagando, ele se aloja para fazer os seus estragos em nossas vidas.
O exemplo
de Davi – o pecado não respeita patente. O povo de Israel foi para
guerra, Davi, porém, ficou em Jerusalém – estava "desocupado", passeando no terraço da casa real; daí, viu –
contato visual – a mulher que estava tomando banho; era mui formosa – cobiça (2 Sm 11.1-2). Um momento na vida de um rei escolhido por Deus, um adorador, homem quebrantado diante do Altíssimo, um contato visual foi o suficiente para fazer um estrago em sua vida e macular a sua biografia de derrubador de gigante com apenas cinco pedrinhas e uma funda, de protetor de rebanho, de matador de milhares de inimigos do reino.
Precisamos entender que a nossa visão orienta o que somos e nossos atos:
Os olhos são a lâmpada do
corpo. Se forem bom [...] (Mt 6.22).
Todo corpo [...] iluminado. Se
forem maus, o todo corpo ficará em trevas (Lc
11.34).
Não ameis o mundo [...] a
concupiscência dos olhos (I Jo
2.15-16).
A santidade não é um
fardo, ela é asas com as quais podemos alçar voo! (MSA).
Davi mandou perguntar quem era aquela mulher – ele não fugiu da zona de perigo (vv.3).
Para
escaparmos da tentação, consequentemente do pecado, temos que aprender a fugir daquilo que nos fragiliza. Não temos que provar termos a força que não temos. Admitir que temos limites, que temos fragilidades é o meio mais eficaz de sermos vitoriosos em nossa vida espiritual e, consequentemente, pessoal (I Co
6.18-19; II Tm 2.22).
Fugir
do pecado não é covardia, não é amarelar, pelo contrário, é uma atitude sábia,
corajosa; é escapar dos desastres que ele acarreta.
Davi não conseguiu vencer a tentação e mandou buscar Bate-Seba (vv. 4) – concebeu, gestou o pecado. Ela veio, e ele se deitou com ela (vv. 4) – deu à luz ao pecado.
Ao contrário de Davi, José, conhecido como José do Egito, fugiu da tentação promovida pela mulher de seu senhor Potifá, sofreu no cárcere, mas não traiu a sua fé.
Aonde isso tudo vai parar? Será que ainda precisamos de mais desastres e dores para entender que precisamos parar para rever as escolhas que temos feito ao longo dos séculos e que estamos deixando para as próximas gerações um mundo no qual não queremos viver?! Essas próximas gerações, porventura, não são nossos filhos e netos que dizemos amar?!
Portanto, SE
fostes ressuscitados juntamente com
Cristo, BUSCAI as coisas lá do alto,
onde Cristo vive, assentado à direita de Deus.
PENSAI nas coisas lá do ALTO, não nas que são aqui da TERRA;
porque morrestes, e a vossa vida está oculta
juntamente com Cristo, em Deus.
Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar,
então, vós também sereis manifestados com ele, em glória.
FAZEI, pois, morrer a vossa natureza terrena:
prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno e a avareza, que é
idolatria;
por estas coisas é que vem a ira de Deus [sobre os
filhos da desobediência].
Ora, nessas mesmas coisas andastes vós também,
noutro tempo, quando vivíeis nelas.
Agora, porém, DESPOJAI-VOS, igualmente, de tudo isto: ira,
indignação, maldade, maledicência, linguagem obscena do vosso falar.
Não mintais uns aos outros, uma vez que vos
despistes do velho homem com os seus feitos
e vos revestistes do novo homem que se refaz para o
pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou;
no qual não pode haver grego nem judeu, circuncisão
nem incircuncisão, bárbaro, cita, escravo, livre; porém Cristo é tudo em todos
(Cl 3.1-11).
Liberdade
é ter o direito de fazer o que é certo. É não semear ventos para não colher
tempestade (MSA).