Há algum tempo viajamos a uma cidade do interior do Espírito Santo, que fica numa linda região de montanha.
A convite de uns amigos fomos a uma sítio. Fiquei literalmente encantada com a paisagem que vi. Tudo me pareceu maravilhoso. Após caminharmos um pouco a pé, paramos para tirar algumas fotos. São imagens para guardar para o resto da vida.
Eu e a flor cor de abóbora |
Entramos nos carros. Nossos amigos e anfitriões sairam na frente, eles e a flor, e nós os seguimos. A estradinha não tinha asfalto e o carro à frente levantava poeira. Assim fomos nós. Após alguns minutinhos e algumas curvas depois, vi no carro da frente uma mão se estender para o lado de fora da janela. Naquela mão pequenina havia uma flor, uma linda flor cor de abóbora, com nuances amarelas. Utilizando um movimento característico de flexão e distensão, aquele bracinho jogou a linda flor cor de abóbora na poeira da estradinha sem asfalto... A flor que eu queria eternizar.
É bom pararmos para pensar que, às vezes, jogamos fora coisas, histórias, pessoas como se não tivessem valor algum, enquanto alguém olha nosso gesto com o coração angustiado por ver a loucura que cometemos.
Assim, será que não seria prudente pensar antes de jogar fora a flor cor de abóbora?!
É bom pararmos para pensar que, às vezes, jogamos fora coisas, histórias, pessoas como se não tivessem valor algum, enquanto alguém olha nosso gesto com o coração angustiado por ver a loucura que cometemos.
Assim, será que não seria prudente pensar antes de jogar fora a flor cor de abóbora?!
A flor que eu queria eternizar, mas que alguém jogou na estrada |
Um comentário:
Olá, achei linda. Como voce fez para eternizar. Poderia me contar?
grata
silvanaanibal@gmail.com
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