sábado, 4 de fevereiro de 2012

JESUS, a conciliação com a missão

Marta Azevedo - Confraternização UFADES/Vitória 2011
Ao meditar, hoje, sobre a expressão de Jesus "Eu e o Pai somos um" (Jo 10.30), em meu coração começou a brotar a seguinte reflexão:

Ao dizer tais palavras, Jesus demonstra ao mundo a ousadia de quem sabe quem é - alguém participante da mesma origem do Pai, alguém que não tem dúvida sobre a sua identificação, que não tem crise de identidade, alguém que sabe qual sua origem e está em conformidade com ela. Ele não negou o seu original, não tentou ser maior que o Pai, mas reafirmou sua unidade, sua conciliação com Ele.

Jesus sabia e estava sossegado quanto à sua missão, Ele não vivia em conflito com seu desígnio. Assim, Jesus nos dá um exemplo de um ser que não está em contradição com a razão da sua existência, Ele diz "para isso eu vim". PONTO!

Pelo mundo a fora há milhares de pessoas sofrendo porque, simplesmente, não conseguem conciliar-se com a razão de sua existência. Por isso, vivem uma vida de tortura interior que é refletida na vida escolar, na carreira profissional, nos relacionamentos familiares, na relação conjugal. Trocam de relacionamento como mudam de roupa. Transferem-se de Igreja como se isso fosse a coisa mais natural do mundo (NÃO! NÃO É NATURAL). Esses vivem como as ondas do mar. São árvores sem raiz, são casa sem alicerce. DEUS NÃO NOS CRIOU PARA VIVERMOS ASSIM! O homem bem-aventurado é como árvore PLANTADA junto a ribeiros de água, portanto, tem raiz, tem localização, tem alimentação constante! É árvore linda e saudável.

Preste atenção! Se você não consegue conciliação, tranquilidade e estabilidade no corpo de Cristo, alguma coisa está muito errada, e não é com o outro, é com você! As ovelhas do Senhor são por Ele conduzidas a pastos verdejantes e a águas tranquilas. Elas têm nEle o descanso no mais profundo da alma que se reflete no todo de sua vida.

Você, porventura, não sentiu neste momento uma profusão de graça penetrando em tua alma? DEUS TEM MUITO MAIS PARA VOCÊ!

Em tela, a expressão convicta de nosso Salvador honra a sua matriz, o Pai, quando toma eco na forma como Ele viveu. Cristo não era uma imagem caricata do Pai, como muitos que se dizem seus seguidores o são. Parecem ser o que não são de fato. Conforme diz o Apóstolo Paulo, "não são filho, são manchas".

Jesus podia e ousou dizer: "Creiam que o Pai vive em mim pelas coisas que eu faço" (Jo 10.38). Os frutos, as ações de Jesus davam testemunho sobre sua identificação divina.

O modo, o estilo de vida, o ethos de Cristo testemunham e corroboram suas Palavras, "Eu e o Pai somos um" por meio dos séculos.

Eis uma das muitas lições que a vida de Cristo nos dá. Que nossas ações não nos desqualifiquem em nossa identificação com o nosso Senhor, Criador e Salvador Jesus.

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