terça-feira, 20 de maio de 2008

Mulheres que choram mas não negam a fé!

Enquanto estamos "parados" há milhares de cristãos sofrendo perseguição e sendo torturados aos redor do mundo. Dá para imaginar estas coisas acontecendo em pleno ano 2008?
Precisamos refletir, decidir e agir. ENQUANTO HÁ TEMPO!


terça-feira, 20 de maio de 2008



Freqüentemente as mães da Igreja Perseguida enxugam as lágrimas, escondem o coração contrito e vão à luta pela sobrevivência da família. Elas sabem que, como colunas do lar, precisam ficar de pé.
Nós, irmãos em Cristo, podemos sustentá-las nesse momento com orações e palavras de conforto (cartas). As histórias de vida de algumas delas (resumidas logo abaixo) são enriquecedoras e podem nos ajudar em nossa própria caminhada de fé.
Meskele Dhaba, da Etiópia


O marido dela, o pastor Michael, foi executado por extremistas islâmicos na frente dela e dos filhos porque se recusou a negar Jesus. Uma das crianças, Miriam, com então 12 anos, suplicou pela vida do pai, em vão. Naquele momento Meskele tinha seis filhos, estava grávida de dois meses e precisou sustentar os sogros. "Tento mantê-las ocupadas e as incentivo a brincar com os primos. Mas às vezes elas chegam e perguntam: 'Onde está meu pai? Ele volta logo?'. Tento explicar que o pai morreu, mas é difícil para elas entenderem. Por favor, ore para que meus filhos esqueçam o passado e vivam sem medo", diz ela. A Portas Abertas já fez algumas visitas à viúva e mantém a campanha de cartas de encorajamento (
leia mais).

Vaisha, da Índia

A jovem viúva tem quatro filhos pequenos para cuidar. O marido dela, Ramesh Vasuniya, de 28 anos, recebeu um tiro nas costas no dia 2 de julho de 2007 de um policial que zombou da fé cristã do casal. Ela estava com ele no momento do atentado. A Portas Abertas realiza uma campanha de cartas de encorajamento para ela. Veja
aqui.


Semse Aydin, uma das viúvas de Malatya, na Turquia


“Não foi fácil dizer ‘eu perdôo os assassinos’. Para ser honesta, meu coração está quebrado e sinto a minha vida quebrada. Eu realmente amei Necati. Ele era o amor de minha vida, meu amigo mais íntimo. Mas há alguém que eu amo mais, que é Jesus. Só por causa disto, posso agüentar tudo isto", diz Semse Aydin, que teve o marido morto em 18 de abril de 2007 com requintes de crueldade ao lado de outros dois cristãos em uma editora de livros em Malatya. O proprietário do lugar onde ela morava cancelou o contrato de aluguel depois de saber do assassinato (
leia mais). Recentemente, ela ouviu da pequena Esther, de 6 anos: “Mamãe, eu sinto tanta falta do meu pai... Jesus não vai devolvê-lo para nós?". A família continua sofrendo ameaças, tentativas de agressão e atentado (conheça a situação).


Ghenet Gebremariam, Meslale Abraham e Alganshe Tsagay, da Eritréia

Ghenet Gebremariam foi presa em 9 de maio de 2006 com duas outras mulheres cristãs, Meslale Abraham e Alganshe Tsagay. Dois dias depois, seu filho de seis meses, que estava doente, morreu. Ela recebeu a notícia na cadeia. Os guardas, ao perceberem o desespero dela, decidiram libertá-la. Mas as duas outras mulheres, também mães de filhos pequenos, continuam presas sob a acusação de "testemunharem ativamente Cristo" aos moradores da cidade (saiba mais).


Pauline Ayyad, da Palestina

Pauline Ayyad perdeu o marido, Rami Ayyad, gerente da Sociedade Bíblica de Gaza, aos cinco meses de gestação. No dia 4 de fevereiro de 2008, ela teve uma linda e saudável menina, a quem deu o nome de "Sama", que significa "céu", porque o pai dela está no céu. Depois do atentado, Pauline foi levada para outra cidade, mas fez questão de voltar para Gaza, às vésperas de ter o bebê. Pouco depois do retorno dela para casa, a situação em Gaza piorou drasticamente e trouxe muita preocupação, principalmente porque em algumas ocasiões há falta de luz, água e medicamentos nos hospitais. Felizmente tudo correu bem antes e depois do parto. "Deus foi fiel em todos os momentos", disse ela ao receber a visita do Irmão André, fundador da Portas Abertas (leia mais).

Shiromi, do Sri Lanka

Shiromi Samson, de 31 anos, sofreu um atentado a tiros junto com o marido enquanto voltava para casa, após jantar com amigos. Seu marido, o pastor Neil Samson Edirisinghe, do Sri Lanka, morreu. Ela permaneceu alguns dias na UTI. Hoje Shiromi tem pela frente as seqüelas físicas do atentado e a missão de cuidar do pequeno filho de dois anos, que assistiu ao ataque e entrou em estado de choque (
saiba mais).

Hadas, da Eritréia: o 4º ano de prisão do marido


Em maio, completam-se quatro anos desde que o marido de Hadas foi preso na Eritréia. Ela e suas três filhas, Azeb (14), Sada (12) e Miniya (10), escolhem as boas lembranças da família para se alegrarem durante esse período de provação. Hadas não recebe notícias do esposo, que é pastor, desde fevereiro do ano passado, além de estar impedida de mandar qualquer presente ou carta para além da fronteira. Ela está criando as filhas na sabedoria do Senhor, mas sente falta da presença masculina em casa. Envie palavras de encorajamento para Hadas e suas filhas. Para saber como, clique aqui.


Gladys Staines, australiana que perdeu a família na Índia

“Vivo na esperança de que, quando Deus me chamar, eu verei o Senhor e também me reunirei à minha família", diz Gladys Staines que, em 1999, teve seu marido Graham Staines e os filhos Philip, de 9 anos, e Timothy, de 7 anos, queimados vivos enquanto dormiam em seu jipe. Graham era um missionário batista australiano que trabalhou durante 30 anos entre os leprosos no nordeste do Estado de Orissa, na Índia. A família Staines chegou em 1981 na Índia como parte da equipe da missão OM (Operation Mobilization). Gladys era quase que simplesmente uma dona de casa até a morte de Graham. Entretanto, a partir desse momento, ela assumiu o trabalho da missão do seu esposo e continuou a trabalhar com muita coragem. "Freqüentemente, quando algumas decisões devem ser tomadas, eu digo: 'Eu tenho que perguntar ao Graham', e, repentinamente percebo que nem ele, nem os meninos estão aqui", disse ela. Restou à viúva o cuidado da filha Miriam, que hoje está com 17 anos (leia mais).


Maria Samar, do Paquistão

O ex-marido muçulmano de Maria Samar, preocupado com a suspeita de que ela estivesse tentando converter os filhos ao cristianismo, seqüestrou Joshua, que na época tinha cinco anos e Miriam, de três anos. Foram dois anos de buscas pelos filhos até a prisão do seqüestrador (leia mais).

Evelyn Hasim, das Filipinas
Em cinco dias, Evelyn perdeu o marido e a filha mais velha, vítimas de um atentado a tiros. Vender comida na rua se tornou sua fonte de renda. O pastor Mocsin era o responsável por garantir o sustento de toda a família.Evelyn vive um dia de cada vez e é um exemplo de determinação. Recentemente a Portas Abertas a ajudou a abrir um pequeno comércio e pagou pelos medicamentos no período em que ela esteve doente. Solicitamos a todos os irmãos e irmãs que enviem para ela cartas de encorajamento, veja a campanha aqui.


Egi Latupapua, da Indonésia

Em novembro de 2001, o bote onde estava o marido de Egi, Jacob Latapapua, de 27 anos, e outros cristãos, foi metralhado por muçulmanos que apareceram em uma lancha. Ele a deixou com as filhas Keisya, que tinha apenas 5 meses na época, e Tasya, de 5 anos. A Portas Abertas a ajudou financeiramente para começar um pequeno negócio e pediu que os parceiros orassem e enviassem cartas de encorajamento. Algum tempo depois, Egi pediu que a Portas Abertas enviasse a seguinte mensagem para aqueles que se lembraram dela (leia mais): "Muito obrigada por enviarem cartas e cartões com palavras de incentivo para mim e minhas filhas. Sou muito grata por todas elas e por isso as guardo em caixas em casa. Muito obrigada mais uma vez e que Deus os abençoe."

Siham Qandah, da Jordânia

Enfrentou uma batalha jurídica pela guarda dos filhos depois que o marido, que integrava as Forças de Paz da ONU e que também era cristão, morreu. O irmão muçulmano de Siham requereu a guarda dos dois filhos, Rawan e Fadi, com medo de que as crianças fossem evangelizadas. Foram sete anos entre reuniões com advogados e audiências no tribunal. Em alguns períodos, ela perdeu provisoriamente a guarda dos filhos. O caso teve inúmeros retrocessos, mas felizmente ela os teve de volta (
relembre o caso).


Aruna Sarkar, de Bangladesh

Ficou viúva com cinco filhos, o mais novo com apenas 11 meses. A dificuldade para sustentar a família a obrigou a pedir comida aos vizinhos muçulmanos que planejaram a morte de seu marido. Tempos depois, ela teve de deixar três filhos em um orfanato para que eles pudessem se alimentar. Seu marido, o evangelista Dulal Sarkar, foi morto em 8 de março de 2005 porque compartilhou a fé cristã com muçulmanos de sua vila. Como teve que mudar de casa por receio de represálias, ela recebeu da Portas Abertas um terreno para poder construir uma casa e se fixar em segurança (leia mais).
Originalmente publicado em: http://www.portasabertas.org.br/

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